sexta-feira, 15 de maio de 2009

Manaus, amor e memória VI – 1953, a cheia-mãe

Rua Marquês de Santa Cruz, vista a partir da Marechal Deodoro; ao fundo a tradicional Drogaria Fink.

O prédio da Alfândega.

O roadway.
.
Observe bem as fotos acima. Repare nos passadiços improvisados das primeiras fotos e na extensão da água na terceira. Clique sobre as fotos para ampliá-las.
.
Agora responda com honestidade: com um mês ainda de enchente, você acredita que as águas vão chegar nesse nível? Estamos todos torcendo para que não aconteça – e eu, particularmente, estou aceitando apostas. Simbólicas, é claro. Agora, como tem gente torcendo pelo pior, não? Vende jornal, aumenta a audiência no rádio e na televisão, dá no Jornal no Nacional, na CBN, na Veja, no Estadão...
.
Em 56 anos, nada se fez, nem em Manaus nem no interior, para amenizar os efeitos devastadores de uma cheia dessas proporções.
.
E nada como uma calamidadezinha pública para liberar geral no setor de compras: férias coletivas para as comissões de licitação...
.
Eta vida besta, meu Deus.