Amigos do Fingidor

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A vida de uma obra: Cidadão Kane

 
Indicado para nove prêmios Oscar, Cidadão Kane levou apenas a estatueta de melhor roteiro original, perdendo o prêmio principal para o chatíssimo Como era verde o meu vale, do glorioso John Ford, que também levou o peteleco de melhor diretor. Mas o Oscar nunca foi sério. Se fosse, Kane deveria levar pelo menos os prêmios técnicos de montagem, fotografia e cenografia, áreas que o filme revolucionava. A piada corrente durante muito tempo foi: Welles não entendia nada de cinema, por isso virou a maneira de fazer cinema, literalmente, de cabeça para baixo, reinventando-a.
(Zemaria Pinto)
 
Orson Welles e Joseph Cottton, em cena onde a profundidade de campo é explícita.
 
 
O projeto de extensão “A VIDA DE UMA OBRA:” é uma iniciativa de professores do Programa de Pós-graduação em Letras e Artes da UEA, vinculados igualmente aos cursos de graduação em Letras e Música, em parceria com a Academia Amazonense de Letras.
O objetivo do projeto é promover, no âmbito da sociedade local, a discussão sobre arte e cultura, ao mesmo tempo em que procura contribuir com a educação da sociedade manauara, referente ao aspecto estético e cultural, além de reforçar os laços entre o conhecimento acadêmico, sobretudo produzido pela pós-graduação, e o conhecimento da sociedade em geral.
Quando: dia 11 de dezembro de 2013, às 18h30min
Onde: Academia Amazonense de Letras, rua Ramos Ferreira, 1009, esquina com Tapajós – Centro
Tema: Cidadão Kane
Palestrantes: Zemaria Pinto e Berenice Carvalho