Manaus sediará Colóquio Nacional Poéticas do Imaginário

A Cátedra Amazonense de Estudos Literários, da Universidade do Estado do Amazonas, prepara a realização do Colóquio Nacional Poéticas do Imaginário, a se realizar em Manaus, nos dias 12, 13 e 14 de maio de 2009.

Com o fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e em co-promoção com a Cátedra Jorge de Sena da UFRJ, a edição desenvolverá discussões em torno do tema "literatura, história, memória", contando com a participação de convidados nacionais e estrangeiros, que oferecerão ao público participante uma série de conferências, palestras e minicursos durante os três dias.

As inscrições para participação como ouvinte e com apresentação de trabalho, nas modalidades comunicação oral e pôster, serão iniciadas em breve. Seguem informações acerca dos eixos temáticos, prazos de inscrição, formatação de resumos e trabalhos completos e taxas do evento.

Eixos temáticos:
1 - Relações luso-brasileiras
2 - Literatura e História
3 - Literatura e Imaginário
4 - Literatura e Subjetividade
5 - Entre fronteiras: o regional, o nacional e o universal
6 - Efemérides

Prazos:
. Submissão de resumos (comunicação oral/pôster): 1° de dezembro a 15 de fevereiro de 2009
. Envio dos resultados da avaliação dos resumos: até 30 de março de 2009
. Envio dos trabalhos completos à Equipe de Organização (comunicação oral): do momento do aceite até 15 de abril de 2009
. Inscrição como ouvinte: 1° de dezembro a 2 de maio de 2009

Formatação:
Resumos: parágrafo único, justificado, contendo de 100 a 200 palavras, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples. A autoria do trabalho e a vinculação institucional deverão estar dois enters (sempre em espaçamento simples) após o título, que deve ser escrito na mesma fonte, caixa baixa, com aplicação de negrito e alinhamento centralizado. O corpo do texto vem após as indicações de autor e instituição, duas linhas abaixo.

Trabalho completo: de 10 a 14 laudas, em espaçamento duplo, incluindo notas e referências. Mais detalhes acerca da formatação dos textos completos serão enviados juntamente com a carta de aceite, no caso deste se confirmar.

Taxas:
Graduandos sem trabalho (ouvinte): R$ 20,00
Graduandos com trabalho: R$ 30,00
Graduados e pós-graduandos sem trabalho (ouvinte): R$ 30,00
Graduados e pós-graduandos com trabalho: R$ 40,00
Professores de nível superior sem trabalho (ouvinte): R$ 40,00
Professores de nível superior com trabalho: R$ 50,00
Minicursos: os participantes do evento poderão inscrever-se nos minicursos oferecidos, ao valor de R$ 15,00 por atividade. Os cursos estarão disponíveis no site do Colóquio e serão ministrados por professores convidados pela Equipe de Organização.

Procedimento para inscrição: nenhum valor deve ser depositado na conta bancária do evento antes do envio do resumo à Equipe de Organização, que providenciará o encaminhamento ao Comitê Científico. Após o aceite, o participante deverá proceder ao depósito/transferência da quantia referente à sua categoria e enviar cópia do comprovante via fax ou e-mail. No caso de ouvintes, deve-se preencher a ficha de inscrição, enviá-la via e-mail e aguardar a sinalização para que o pagamento seja efetuado. Os detalhes dos procedimentos estarão descritos no site do evento, que será linkado ao portal da UEA (http://www.uea.edu.br/) e divulgado em carta circular. A comunicação com o evento deve ser feita preferencialmente pelo e-mail cael.uea@gmail.com.

Lucas Cranach é proibido no metrô de Londres

Não, não foi no século XVI. Aconteceu há alguns meses, apenas. O cartaz acima, representando Vênus, a deusa do amor, anunciava a exposição de Lucas Cranach, o Velho (1472-1553). A direçao do metrô argumentou que a nudez da deusa poderia "ferir a sensibilidade dos usuários".

Uma imagem do Flifloresta

Mesa temática "Ser escritor em tempos de crise", com os escritores Zemaria Pinto, Miguel Barnet (Cuba), Pepetela (Angola), Márcio Souza e Francisco Weffort. Dia 22 de novembro.

(Foto de Wilson Nogueira: http://www.textobr.com)

Para ampliar, clique sobre a imagem.

CARTA DA FLORESTA – Escritores aprovam carta de compromisso em defesa da Amazônia

Tenório Telles faz a leitura da Carta da Floresta.

Escritores e demais participantes do Festival Literário Internacional da Floresta (Fliforesta), realizado em Manaus, aprovaram uma carta de compromissos em defesa da Amazônia e das suas populações. O documento, elaborado no Simpósio de Cultura e Natureza na Amazônia, foi lido e assinado em cerimônia ecumênica, realizada na Cachoeira da Onça, no município de Presidente Figueiredo.

Manoel Moura, da etnia tucano, em nome dos escritores indígenas, homenageou Maroaga, cacique legendário dos waimiri-atroari que resistiu até a morte contra a invasão das suas terras. Moura lembrou que essa cachoeira era um dos lugares sagrados do povo de Maroaga. Os sobreviventes das duas etnias, que tiveram suas terras pela BR-174 (Manaus-Boa Vista), Hidrelétrica de Balbina e Mina do Pitinga, vivem, atualmente, em terras demarcadas pelo Governo Federal.

A Cachoeira da Onça e demais patrimônios naturais do município de Presidente Figueiredo fazem parte de um projeto ecológico desenvolvido pelo Poder Público e pela iniciativa privada. Cachoeiras, cavernas, rios e igarapés não sofrerão intervenções que as descaracterizem ou possam comprometê-los ambientalmente. Esse compromisso foi reafirmado com participantes do Flifloresta.

Os dez itens da Carta da Floresta reforçam que os governos da Amazônia e as sociedades que nela e dela vivem precisam se empenhar para manter os ecossistemas amazônicos em permanente equilíbrio. Acentuam, também, que as intervenções no ambiente social e natural, quando necessárias, devem resultar do diálogo entre a ciência e conhecimento das populações tradicionais amazônicas.

Flifloresta - programação do Café Literário

Sábado dia 22 /11/08

18h Mesa temática 6
Tema: Ser escritor em tempos de crise

Mediador: Zemaria Pinto
Debatedor I: Pepetela
Debatedor II: Miguel Barnet (Cuba)
Debatedor III: Márcio Souza
Debatedor IV: Francisco Weffort

18h45 Discussão/debatedores

19h Debate com a platéia

20h Sessão de autógrafos:Tenda dos escritores

20h30 Mesa temática 7
Tema: Machado de Assis – leitor

Mediador: Wilson Nogueira
Debatedor I: Thiago de Mello
Debatedor II: Milton Hatoum
Debatedor III: Luiz Ruffato

21h Discussão/debatedores

21h30 Sessão de autógrafos: Tenda dos escritores

22h Encerramento

Flifloresta - programação do Café Literário

Sexta-feira dia 21/11/08

18h Mesa temática 4
Tema: Amazônia – Literatura e imaginário

Mediador: Alisson Leão
Debatedor I: João de Jesus Paes Loureiro
Debatedor II: Juan Manuel Roca (Colômbia)
Debatedor III: Neide Gondim

18h45 Discussão/debatedores

19h Debate com a platéia

19h30 Sessão de autógrafos: Tenda dos escritores

20h Mesa temática 5
Tema: Jornalismo e literatura
Mediador: Mazé Mourão
Debatedor I: Daniel Galera
Debatedor II: Maria Carpi
Debatedor III: Daniel Pellizzari

20h45 Discussão/debatedores

21h Debate com a platéia

21h30 Sessão de autógrafos: Tenda dos escritores

Lançamento - O texto nu, de Zemaria Pinto

Sábado, 22/11, às 20h00, na Tenda dos Escritores, do Flifloresta.

Flifloresta - programação do Café Literário

Quinta-feira - dia 20/11/08

18h Mesa temática 2
Tema: O ofício da criação - realidade e imaginário
Mediador: Anibal Beça
Debatedor I: João Gilberto Noll
Debatedor II: Salgado Maranhão
Debatedor III: Maria Antonieta Flores (Venezuela)

18h45 Discussão/debatedores

19h15 Debate com a platéia

19h30 Sessão de autógrafos: Tenda dos Escritores

20h30 Mesa temática 3
Tema: Literatura – tempo e eternidade
Mediador: Astrid Cabral
Debatedor I: Max Carphentier
Debatedor II: Fabrício Carpinejar
Debatedor III: Ernesto Cardenal (Nicarágua)

20h45 Discussão/debatedores

21h Debate com a platéia

21h30 Sessão de autógrafos: Tenda dos escritores

22 Encerramento

FLIFLORESTA - veja a programação completa

Confira a programação completa do Festival Literário Internacional da Floresta - FLIFLORESTA, no link abaixo:

http://www.flifloresta.com.br/2Revista_Fli2.pdf

Salve o arquivo em PDF, para imprimi-lo ou consultá-lo sem precisar ir até o site.

Abertura do Simpósio de Natureza e Cultura na Amazônia foi marcada pela celebração da identidade cabocla

Da esquerda para a direita, José Braga (presidente da Academia Amazonense de Letras), Marilene Correa (reitora da UEA), Tenório Telles (editor da Valer e coordenador geral do Flifloresta) e Marcus Barros (secretário municipal e ex-reitor da UFAM).

A abertura do Simpósio de Natureza e Cultura na Amazônia, realizada na manhã desta segunda, 17, foi marcada pela celebração da identidade cabocla e pelo comprometimento com a defesa da região.

Convidada a realizar a abertura da atividade, a artista Cláudia Tikuna conclamou os presentes para que juntassem as mãos durante a execução da música “União dos Povos”, cuja letra foi composta no dialeto tikuna. Em pé, o público acompanhou a canção batendo palmas e marcando o compasso.

“Nós nunca deveremos esquecer da luta pelo que é nosso, pelo que amamos. É importante continuar resistindo”, alertou a artista.

A socióloga e reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), professora doutora Marilene Correa, presidiu a palestra de abertura do Simpósio, intitulada “Amazônia – entre a invenção e a realidade”. O eixo da apresentação, que durou pouco mais de meia hora, fundamentou-se na discussão sobre a formação do imaginário amazônico como consolidação do processo articulado pelos discursos científico e ficcional. Embora opostos no que tange à metodologia, por exemplo, ambos têm uma finalidade em comum: a compreensão da realidade amazônica.

“Em se tratando de natureza e cultura na região, as contraposições entre natureza e imaginário não passam de hierarquizações”, explanou Marilene.

No âmbito do discurso narrativo, a produção ficcional de autores como Márcio Souza, Milton Hatoum e Paes Loureiro exerceram importância capital na construção de um imaginário local – o que, por sua vez, influi diretamente no contexto social. “As vozes ficcionais da Amazônia também produzem sonho e utopia, do qual o Flifloresta é um exemplo”, assinalou Marilene, em trecho final da palestra.

Flifloresta e os Prêmios Literários Cidade de Manaus 2007

1ª Mostra Mineira de Haicai Mulheres Emergentes

Comemoração dos 19 anos do mural poético Mulheres Emergentes e homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil
Organização: Tânia Diniz e AnaCarol Diniz
Ilustrações: Iara Abreu

Haicai ou Haikai

Menor forma poética do mundo.
Poema japonês que teve seu auge no século XVII.
Compõe-se de três versos, de 5-7-5 sílabas-sons, não exige rima ou título, valoriza a natureza.
Principais mestres do haicai: Matsuo Bashô, Buson e Issa.

Mulheres Emergentes é um mural poético que enfatiza o feminino nas artes. Trimestral, de circulação internacional, idealizado e publicado pela poeta e editora Tânia Diniz, desde 1989.
Contato e colaborações: memerg@gmail.com / 31- 3332 21 11.
A 1ª Mostra Mineira de Haicai Mulheres Emergentes estará na Galeria da Rodoviária de 14 a 26 de novembro de 2008 e se estenderá às pilastras internas e jardins externos pelo mês de dezembro. Entrada franca. Apoio cultural do BDMG, Governo de Minas Gerais, Rodoviária - PBH, ong OPA!

Lançamento
A Editora e Livraria Valer convida para o lançamento do livro Epidemias – a humanidade contra o medo da morte, do Professor Dr. João Bosco Botelho, que acontecerá quinta-feira, dia 13 de novembro, às 20h, no Centro Cultural Palácio Rio Negro, situado na Avenida Sete de Setembro, 1546 – Centro.

Epidemias – a humanidade contra o medo da morte é uma reflexão sobre a luta da humanidade contra os riscos que ameaçam a vida, em especial as epidemias. É uma obra que nos ajuda a compreender a luta de médicos e cientistas para enfrentar as doenças.

Pesquisador dos mais dedicados ao estudo do tema, João Bosco Botelho traça um painel histórico, ilustrativo e dramático dos principais flagelos que têm acometido o ser humano, ao mesmo tempo em que resgata testemunhos e imagens que evidenciam a perplexidade humana diante da morte. Essas questões fazem parte da elaboração teórica do autor sobre a memória sociogenética.

Festcine Amazônia Itinerante
A 6ª Edição do Festcine Amazônia – Festival de Cinema e Vídeo Ambiental (Mostra Competitiva), de Porto Velho, estará sendo realizado de 10 a 15 deste mês. Este ano, as categorias são Animação, Experimental, Ficção e Documentário.

O tema ambiental é destaque no evento deste ano. O objetivo é discutir e refletir sobre as causas ambientais, mas o Festival é aberto para qualquer tipo de produção cinematográfica.

O Festcine já foi assistido por 10 mil pessoas e a equipe já percorreu mais de 33 mil km por toda a Amazônia para apresentar os vídeos.

Para maiores informações, acesse http://www.festcineamazonia.com.br/