Somos atores sociais, e
por isso temos a obrigação de pensar a cultura como instrumento de
transformação social. E isso só é possível por meio de práticas que permitam
criar acessibilidade e fomento à produção artística e cultural de uma cidade,
em espaços onde o estado não tem o mínimo interesse de criar mecanismos de
difusão de conteúdo intelectual (escolas públicas e comunidades periféricas, principalmente).
Cabe a nós artistas, poetas, educadores... promover ações de inclusão nesse
sentido. Assimilar isso e preparar o ambiente para esse processo de construção
de conteúdo intelectual é fundamental para o fortalecimento social de pessoas
que estão fora dos grandes centros, ou, se incluídas nesses territórios, possam
participar não apenas recebendo conteúdos, mas produzindo materiais de
questionamento social.
(Rojefferson Moraes)