Pedro Lucas Lindoso
De repente o mundo se encheu de “gloriosas guerreiras”
chamadas de Maria Luísa. Com “s” ou com
“z”, com elas se pode sempre contar, nas adversidades e nas
batalhas. É o que nos diz o Mr. Google.
Conhecem?
Maria Luiza é uma senhora simpática e dinâmica. Única irmã
dos muitos e valorosos irmãos Menezes. Eles fizeram história em Manaus:
Aderbal, Alberto, Almir, meu padrinho Aderson, nosso inesquecível Armando de
Menezes. Dona Maria Luiza, uma filha exemplar e irmã querida de todos eles.
Maria Luiza é a filha mais nova de meu amigo poeta, acadêmico
e blogueiro Zemaria Pinto. Maria Luiza é muito inteligente, esperta e, mesmo
sendo ainda uma garotinha, já produziu várias pérolas, colecionadas pela sua
charmosa mãe, Tainá. Todas devidamente curtidas no Facebook. Maria Luiza disse recentemente que vai ser
“desenhadora” e não pintora. É uma figura. E muito lindinha também. Vamos
continuar seguindo-a no Facebook para ver se será mesmo “desenhadora”,
escritora, médica ou advogada. O futuro dirá.
A Maria Luísa minha neta é a única Luísa com “s” dessa turma
formidável. Sou suspeito para falar dessa mocinha que tanto amamos. Fui
aconselhado a me conter e ser razoável quando me referir à minha neta Maria
Luísa. Tia Idalina me disse que eu estou não só um vovô “babão”, mas que estava
me tornando ridículo. De tanto eu falar das proezas de nossa princesinha de
dois anos de idade que titia, sarcástica como sempre, perguntou se a garotinha
já estava cursando a Federal do Amazonas. Essa titia é fogo!
Por último, mas não menos importante, vou falar de Maria
Luiza Brasil de Medeiros. Autora do livro “Pensamentos de mim, você e todos
nós”, publicado pela Sejamos Luz.
O livro de Maria Luiza Medeiros nasceu de um “puxirum”
organizado por seu editor, o escritor jornalista e advogado Júlio Antônio Lopes
e seu sócio Cassius Clei Aguiar. Na linguagem dos caboclos amazônicos,
“puxirum” é um mutirão. O puxirum pode ser para a construção de uma casa ou para
fazer uma colheita. Ao puxirum do livro de Maria Luiza, uniram-se o designer
Lo-Ammi Santos, o cartunista Elvis, o professor Jan Felmanian Martinont, que a
descobriu como escritora. E ainda, a jornalista Isabelle Valois. Por meio de
sua brilhante matéria no jornal Acrítica, Valois mostrou a vida, a história e a
garra de Maria Luiza Brasil de Medeiros ao mundo. Há os que souberam e fizeram torcida positiva
para esse fantástico projeto. Dentre eles eu me incluo.
Maria Luiza Brasil me pediu que fizesse uma resenha de seu
livro. Senti-me honrado com o pedido. Sou cronista. Não sei ser crítico literário.
Do livro ressalto a frase: “sempre manter perto de si o celular e um caderno”.
Enquanto houver gente inteligente e sensível para escrever
coisas belas e significativas, no celular ou num caderno, haverá literatura.
Ah, essas Marias Luísas, gloriosas guerreiras, amazonenses
queridas, de diferentes idades, surpreendendo e encantando a todos nós. E
ainda carregando o singelo nome de Maria, Mãe do Salvador.