Ontem, em assembleia que
contou com a participação de 35 dos atuais 38 membros do sodalício, o Professor
Marcos Frederico Krüger, 70 anos, foi eleito para a cadeira de número 30, que
tem como patrono Araripe Júnior e último ocupante Armando de Menezes.
Marcos Frederico Krüger
Aleixo, amazonense de Manaus, onde nasceu em 7 de abril de 1949, graduou-se em
Direito pela Universidade Federal do Amazonas em 1971. Em 1978, concluiu o
curso de especialização em Fundamentos da Literatura Brasileira, na Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Em 1982, obteve o grau de Mestre em Literatura
Brasileira, na UFRJ, com a dissertação Introdução à Poesia no Amazonas. Em
1997, obteve o grau de Doutor, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro, com a tese Recriando a criação:
natureza e cultura em mitos amazônicos.
Foi professor da UFAM por
30 anos, tendo se aposentado como Professor Adjunto IV. Nesse período, foi
chefe do Departamento de Língua e Literatura Portuguesa, Coordenador do Curso
de Letras e Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras. Atualmente, atua
no curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas, onde é Professor
Adjunto A.
Tem dezessete livros
publicados, todos de análise e/ou história literária, entre os quais destacamos
Amazônia: mito e literatura (sua tese
de doutorado, retrabalhada; 2003; 2009, em 3ª edição); e A sensibilidade dos punhais (2007; 2011, em 2ª edição). Organizou
para a Editora Global, de São Paulo, o livro Melhores poemas de Thiago de Mello (2009), que inclui um estudo
crítico sobre o poeta. Para a UEA, em parceria com Allison Leão, organizou a
obra O mostrador da derrota: estudos
sobre o teatro e a ficção de Márcio Souza (2013), que inclui uma análise da
obra do romancista e dramaturgo amazonense.
Seu livro A sensibilidade dos punhais, um estudo
sobre os poetas Violeta Branca, Sebastião Norões e Luiz Bacellar, ganhou o
Prêmio L. Ruas, de 2006, concedido pela Prefeitura de Manaus para o melhor
livro inédito de ensaios. Recebeu a Medalha do Mérito Educacional, outorgada
pelo Conselho Estadual de Educação, em 2011. A Academia Amazonense de Letras o
distinguiu com a Medalha do Mérito Cultural Péricles Moraes, em 2017.