Jorge Tufic
Cascata – ermida
devoção de estiopor um instante.
As aparentes facilidades do gênero, porém, conduzem aos excessos da hipertrofia. Mas disto padece também o soneto, a balada e demais formas fixas da poesia universal. No entanto, compensam as recolhas da espécie em livros da qualidade deste OKU, VIAJANDO COM BASHÔ, de meu amigo Carlos Verçosa (Secretaria de Cultura e Turismo do Governo do Estado da Bahia, 568 pgs), no qual se insere “A presença do haikai na poesia brasileira”, ensaio do autor, além de um prefácio de Oldegar Franco Vieira e um estudo de Octavio Paz, sem mencionar a riqueza de exemplos com que dá ao seu trabalho a dimensão exata de uma tese de mestrado.
Apenas, isto: que a segunda edição da obra inclua os haikaistas amazonenses e trate com mais respeito a contribuição de Guilherme de Almeida.