Zemaria Pinto
Pirâmide representativa da quantidade de leitores e a etapa alcançada na leitura do texto literário.
22 – Observem a figura acima. O número de pessoas que conseguem ler é o mais expressivo: em condições ideais, todos conseguem ler. Mas nem todos conseguirão compreender o que lêem. A compreensão é o primeiro estágio da leitura, é o entendimento do que foi lido.
23 – O segundo estágio da leitura é interpretar o que foi lido. Um fato nunca está isolado. Ele sempre se relaciona com outros. A maioria das pessoas que sabem ler, por mais que consigam entender o que lêem, não interpretam a leitura dentro de um contexto mais amplo. Por exemplo, uma notícia de jornal: mulher é assassinada pelo marido. O que é esse contexto mais amplo a que me refiro? São vários: a violência doméstica, os valores familiares aviltados, a falência dessa instituição chamada família etc. Quem consegue compreender a leitura – a mulher foi morta pelo marido, não o inverso – nem sempre consegue avaliar o significado disso, no âmbito da própria comunidade.
24 – Conhecer é acumular informações. Não lemos apenas para nos distrair, mas para internalizar as informações que recebemos. O indivíduo que consegue guardar as informações recebidas – desde que saiba selecioná-las, acumulando informações úteis – estará mais bem preparado para os embates do banal cotidiano. Esse número é bem menor que o daqueles que conseguem chegar ao estágio anterior.
25 – o último estágio pós-leitura é pensar. Após acumular informações, alguns indivíduos se dedicarão a pensá-las; isto é, a produzir conhecimento, que voltará à base da pirâmide sob forma de literatura, cinema, música, fotografia, balé etc. Como estamos tratando do texto literário, vamos nos ater a pensar o mundo escrevendo poemas, contos, crônicas, romances, ensaios, roteiros, peças...
26 - Escrever é pensar o mundo – desvendando-o; reinventando-o.
23 – O segundo estágio da leitura é interpretar o que foi lido. Um fato nunca está isolado. Ele sempre se relaciona com outros. A maioria das pessoas que sabem ler, por mais que consigam entender o que lêem, não interpretam a leitura dentro de um contexto mais amplo. Por exemplo, uma notícia de jornal: mulher é assassinada pelo marido. O que é esse contexto mais amplo a que me refiro? São vários: a violência doméstica, os valores familiares aviltados, a falência dessa instituição chamada família etc. Quem consegue compreender a leitura – a mulher foi morta pelo marido, não o inverso – nem sempre consegue avaliar o significado disso, no âmbito da própria comunidade.
24 – Conhecer é acumular informações. Não lemos apenas para nos distrair, mas para internalizar as informações que recebemos. O indivíduo que consegue guardar as informações recebidas – desde que saiba selecioná-las, acumulando informações úteis – estará mais bem preparado para os embates do banal cotidiano. Esse número é bem menor que o daqueles que conseguem chegar ao estágio anterior.
25 – o último estágio pós-leitura é pensar. Após acumular informações, alguns indivíduos se dedicarão a pensá-las; isto é, a produzir conhecimento, que voltará à base da pirâmide sob forma de literatura, cinema, música, fotografia, balé etc. Como estamos tratando do texto literário, vamos nos ater a pensar o mundo escrevendo poemas, contos, crônicas, romances, ensaios, roteiros, peças...
26 - Escrever é pensar o mundo – desvendando-o; reinventando-o.
Continuamos.