Oi, Zemaria: Em matéria no Diário do Amazonas do dia 28/01/2009 - "Diretores de teatro ousam para agradar crianças" o escritor Márcio Souza, diretor do Teatro Experimental do Sesc do Amazonas (TESC), declara: Para se ter autores, é preciso saber ler e escrever, conhecer a língua portuguesa. Em uma cidade que não possui sequer biblioteca pública disponível, como é que vai ter autores?
Pelo visto o escritor também, como nós, está desinformado sem saber onde ficam as bibliotecas do Estado, enquanto a tradicional Biblioteca Pública, na Sete de Setembro com a Barroso, mofa em si mesma.
Mauri Marques
Repercussão 2
Prezado Zemaria Pinto:
Quero de público externar toda a minha solidariedade a você no caso em epígrafe.
Sobre as palavras do secretário, tudo bem que ele esteja transferindo a pinacoteca para um lugar mais adequado, uma vez que a Vila Ninita realmente estava fora dos propósitos.
Acrescento, porém, que nada está sendo feito que não seja da obrigação do Estado. Observei as fotos dos quadros do Moacir Andrade e fiquei estarrecido.
Na minha modesta opinião, o "nosso" Moacir bem que merecia uma distinção maior em razão de tudo o que ele já fez e continua fazendo pela arte amazônica. Por outro lado, fica evidente o "esforço" que está sendo feito em prol da arte em nosso Estado. É triste saber que tudo está sendo sucumbido por uma burocracia arcaica que penaliza a todos que de alguma forma admiram ou praticam a arte.
Em relação às bibliotecas eu até prefiro não me estender muito. Todas as pessoas que de alguma forma mexem com livros sabem do descaso que as nossas parcas bibliotecas sofrem. E só para informação, quase metade dos municípios amazonenses não possuem sequer uma bilblioteca. Não desanime caro Zemaria. Quem sabe um dia, ainda poderemos assistir a mudança da utopia atual para uma realidade sonhada por todos àqueles que apreciam arte e leitura.
Benayas Inácio Pereira
Mauri Marques - cantor, compositor, diretor de teatro.
Benayas Inácio Pereira - poeta e cronista.