Pedro Lucas Lindoso
Há dois
ditados que ouço desde sempre e nos quais acredito piamente: um homem prevenido
vale por dois e é melhor prevenir que remediar.
De
fato, prevenção é tudo. Na Engenharia e na Administração, o Equipamento de
Proteção Individual – EPI, utilizado pelos trabalhadores, para proteção contra
riscos à sua segurança e à sua saúde, é fundamental. No Direito, o parecer de
um advogado é importante antes de assinatura de contratos em geral.
Mas é
na Medicina que a prevenção se apresenta de crucial importância. Os “check ups”
ou exames periódicos devem ser feitos regularmente. Sinais de doenças podem ser
detectados preventivamente e a cura é garantida.
Mas
nada previne determinadas doenças com eficiência e eficácia como as vacinas. O
Brasil é craque em vacinação. Em 18 de setembro 1973, em pleno Regime Militar,
foi criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI, uma das grandes conquistas
da saúde pública brasileira e uma das maiores iniciativas do mundo, no gênero.
Assim, nesse calorento setembro, o exitoso programa completa 50 anos de
existência.
Não
compreendo porque o governo anterior não prestigiou como deveria, as ações do
PNI. Mas não quero polemizar em torno de ideologias. Geralmente os membros do
Rotary são pessoas conservadoras. Uma das coisas que me fez aderir ao Rotary
Club e nele permanecer é um dos programas carro-chefe da instituição: o END
POLIO NOW.
Segundo
informações de meus pais, esse cronista teria sido um dos primeiros bebês de
1957, a ser vacinado em Manaus, da vacina Salk. Essa vacina pioneira contra a
poliomielite (paralisia infantil) é feita de vírus inativados, para aplicação
intramuscular ou subcutânea. Em crianças pequenas.
Hoje o
nosso Programa Nacional de Imunização, segundo a enfermeira Neusa, lotada no
Posto de Saúde do SUS, possui cerca de 30 vacinas para imunização dos
brasileiros e brasileiras. Isso é formidável. Muitos países não oferecem isso
em seu sistema público de saúde.
Em
nossa família, a atualização da carteira de vacinas é preocupação constante.
Minhas quatro netinhas seguem sendo vacinadas com regularidade. Peço aos pais,
tios, irmãos e avós que observem se os cartões de vacinação das crianças da
família estão em dia. Isso salva a vida delas!
O Zé
Gotinha é um personagem criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa para a
campanha de vacinação contra o vírus da poliomielite. Ficou famoso no Brasil
inteiro nas campanhas de vacinação. Andou sumido, mas está de volta. Viva o Zé
Gotinha!