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segunda-feira, 25 de março de 2019

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

IGHA: palestra de Foot Hardman é cancelada





A presidente do IGHA, Professora Dra. Marilene Corrêa, informa o cancelamento, por motivo de força maior, da palestra do professor Foot Hardman, da Unicamp, marcada para a tarde do dia 20 de novembro.   

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

quinta-feira, 27 de julho de 2017

quinta-feira, 25 de maio de 2017

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sábado na Academia: Marilene Corrêa fala sobre Joaquim Nabuco


A AAL concederá certificado de participação, com carga horária de até 12 horas,
que podem ser usadas como horas de extensão.

A professora Marilene Corrêa possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (1975), Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP (1989) e Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (1997), além de Pós-Doutoramento na Université de CAEN e na UNESCO (2001-2002).
Atualmente, é Professora Associada III da Universidade Federal do Amazonas e, desde setembro de 2012, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Sociedade e Cultura na Amazônia, do qual é professora, pesquisadora e orientadora. Atua também no Mestrado em Sociologia da Universidade Federal do Amazonas; e no Mestrado em Agricultura no Trópico Úmido, do INPA.
 Foi presidente da AFIRSE (Associação Francofone Internacional de Pesquisa Científica em Educação) – seção Brasileira, de (2007-2011); Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas (2003-2007); Reitora da Universidade do Estado do Amazonas (maio de 2007 – março de 2010). Foi membro do Conselho Nacional do Fundo Nacional do Meio Ambiente (2009-2011); É membro por notório saber do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (MCT); Membro do Conselho Diretor da Fundação Oswaldo Cruz; Membro do Conselho Editorial da Jornal Ciência Hoje, publicação da SBPC, desde janeiro de 2013; Membro Eleito do Conselho da SBPC, Área A, Região Norte, período 2011-2015.
Tem vasta experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, políticas públicas, política científica, teoria sociológica e desenvolvimento socioeconômico.
Autora de mais de 60 artigos publicados em periódicos, e quase duas dezenas de capítulos independentes de livros publicados, Marilene Corrêa é autora de 10 livros, entre os quais se destacam: Metamorfoses da Amazônia (2000/2013); O paiz do Amazonas (2012 – 3ª ed.); Imigração Japonesa na Amazônia: contribuição na Agricultura e vínculo com o desenvolvimento (coorganizadora, 2011); Estudos da Amazônia Contemporânea: dimensões da globalização (em parceria com Marcílio de Freitas, 2000) e Diálogos com a Amazônia (também com MF, mais Marcus Barros, 2010).

Membro também do IGHA, Marilene Corrêa sucede Áderson Dutra, desde setembro de 2011, na cadeira n° 24 da Academia Amazonense de Letras, cujo patrono é Joaquim Nabuco. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Marilene Corrêa substitui Áderson Dutra na Academia Amazonense

Rogel Samuel*



Excelente escolha da Academia Amazonense de Letras: Marilene Corrêa substitui Áderson Dutra na Academia Amazonense.

Ela é minha amiga dileta e a última vez que a vi foi em Paris, quando ela me ofereceu seu apartamento para hospedar-me, já que eu estava tendo problemas com minha amiga francesa Annie Giraud, em casa de quem me hospedava sempre que estava em Paris. Cara e querida Annie, cara e saudosa Annie, que já naquela época começava a ter problemas psicológicos. E que suicidou-se poucos anos depois. Eu nada pude fazer por ela, estando tão distante.

Marilene prontamente se ofereceu para me abrigar, mas eu já estava de volta para o Brasil.

Jantamos e bebemos vinho numa noite memorável. Inesquecível noite.

Agora fico realmente feliz por ter ela sido eleita para a cadeira de Áderson Dutra.

O Dr. Áderson Pereira Dutra nasceu no dia 27 de janeiro de 1922 em Parintins, no Amazonas. Seu pai era o Sr. Militão Soares Dutra e sua mãe a Senhora Jacy Pereira Dutra, que cheguei a conhecer. Bacharelou-se em Direito aos 25 anos, em 1947, pela Faculdade de Direito do Amazonas. E em maio de 1949, dois anos depois, com 27 anos, torna-se Procurador da Fazenda Nacional no Amazonas, cargo que ele exerceu de maio de 1949 a julho de 1958.

Professor Catedrático de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade do Amazonas, cargo que exerceu de julho de 1958 a janeiro de 1992. Foram 34 anos de Magistério. Aposentou-se aos 70 anos.

Um ano antes, em outubro de 1957, perante a Congregação da Faculdade de Direito do Amazonas tornou-se Doutor em Direito, mediante defesa de tese. 

Em julho de 1958, deixa a Fazenda para assumir o cargo de Diretor-presidente da Companhia de Eletricidade de Manaus, que exerceu até abril de 1967.

Juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, de 1956 a 1960.

Ingressa na Justiça Federal como Juiz Federal no Amazonas, de abril de 1967 a agosto de 1970, em Manaus.

De fevereiro a abril de 1967 foi Secretario de Justiça do Estado do Amazonas, no final do Governo de Arthur Cesar Ferreira Reis. Este cargo volta a ser exercido por ele, de janeiro de 1987 a agosto de 1988, no início do Governo de Amazonino Mendes.

No período de outubro de 1970 a dezembro de 1976 torna-se Reitor da Universidade Federal do Amazonas.

Foi Procurador-geral de Justiça do Amazonas de abril de 1979 a abril de 1983.

Suas principais obras publicadas, foram:

-DA JURISDICÃO ADMINISTRATIVA (Tese de Concurso), Manaus, 1956.

-DA AUTONOMIA MUNICIPAL, Manaus, 1956.

-DO ESTÁGIO PROBATÓRIO, Manaus, 1956.

-SUBSÍDIOS À ELABORACAO DO PROJETO DO CODIGO TRIBUTARIO NACIONAL, Ministerio da Fazenda, Rio de Janeiro, 1954, p.460-472.

-CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO, Revista do Tribunal de Contas do istrito Federal, Brasília, 1979, Vol. 9, p.51-63.

Áderson Dutra era Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito Educativo (Decreto de 31 de dezembro de 1973). Recebeu a Medalha do Mérito Universitário (RES. 13/84, do CONSUNI/UA), foi Presidente da Comissão de Reforma da Constituição do Estado do Amazonas (1967), Membro da Comissão de Adaptação da Constituição do Estado do Amazonas (1969), Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, Seção do Amazonas, Membro da Academia Amazonense de Letras Jurídicas, Membro do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (IBDA).

Dutra era casado com a prima de minha mãe, Norma Dutra, já falecida. Norma era filha da irmã de minha avó, Maria José Freitas, casada com o Dr. Edgar Freitas, Barão e Visconde de Vila-Gião.

Dr. Edgar era um homem ilustre, de nobreza portuguesa, muito culto, pois fui mantenedor de parte de sua biblioteca. Advogado formado em Londres, devia tocar violino, pois seu violino foi usado por meu pai. O apartamento da família Freitas, na Glória, no Rio de Janeiro, era frequentado por presidentes da República.

Áderson Dutra era um bom amigo. Quando Diretor da Companhia de Eletricidade de Manaus vinha muitas vezes ao Rio, onde eu, na época estudante de letras, o encontrava. Estou longe de Manaus há 50 anos, ainda que tenha morado ali em 1996 e 97, quando fui professor-visitante da UFAM.

Áderson era homem de grande cultura, tinha uma extraordinária biblioteca na sua casa, na rua 10 de julho, onde todos os fins de ano passávamos o réveillon, enquanto minha mãe era viva.

Sempre de muito bom humor, o Dr. Áderson gostava de fazer umas reflexões jocosas sobre as coisas mais sérias.

Famoso foi o seu concurso para catedrático, em cuja banca estavam os maiores nomes da ciência jurídica do seu tempo, como creio que Bilac Pinto.

 Eu me lembro de Áderson Dutra jovem, na varanda de nossa ex-casa, na Av Getulio Vargas, nos dias de aniversário. Rindo, como sempre, contando fatos.

Ele era assim. Generoso. Ele e Norma, sua esposa, instituíram uma cesta básica para pessoas pobres. Todo mês o chofer ia levar os mantimentos para elas. Vivia para os outros. Gostava de política e era um democrata.

Homem elegante sempre, mesmo em casa. Escrevia muito bem, conforme se pode ler em seus textos jurídicos.

Creio que foi Olavo Bilac Pinto quem participou da banca de catedrático de Áderson Dutra. Bilac Pinto (Santa Rita do Sapucaí, 8 de fevereiro de 1908 — Brasília, 18 de abril de 1985) foi um grande advogado, jurista e político brasileiro, Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil em 1965, embaixador do Brasil na França, de 1966 a 1970, e Ministro do Supremo Tribunal Federal até 1978.

Outros membros da banca de Áderson Dutra devem ter sido Enoch Reis e Aderson de Meneses, famoso professor titular das Universidades do Amazonas e de Brasília e autor da "Teoria geral do estado", manual usado até hoje nas Faculdades de Direito no Brasil.

Eu não tive tempo de pesquisar.

Áderson Dutra foi um grande orador.

Foi ele quem representou a Ordem dos Advogados na homenagem a Waldemar Pedrosa.

Seu discurso foi publicado no Jornal do Comercio de 18.11.1955.

Excelente escolha, a da Academia. Excelente e oportuna, no Ano Internacional da Mulher Brasileira.

Espero que Marilene seja eleita também para o Governo do Estado do Amazonas, já que foi candidata ao Senado.

(*) Publicado originalmente no blog de Rogel Samuel.

domingo, 24 de julho de 2011

Marilene Corrêa e Francisco Vasconcelos são eleitos para a AAL

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Com a expressiva participação de 32 acadêmicos – apenas 3 ausências –, foram eleitos, na manhã de ontem, para as cadeiras 24 e 40 da Academia Amazonense de Letras, os escritores Marilene Corrêa e Francisco Vasconcelos.



A socióloga Marilene Corrêa, ex-reitora da UEA, nascida em Carauari-AM, é autora de O Paiz do Amazonas (1996) e Metamorfoses da Amazônia (2001), entre outros títulos.

Francisco Vasconcelos, nascido em Coari-AM, militou no Clube da Madrugada, tendo sido seu presidente no biênio 1964-65. Atualmente, reside em Brasília. Vasconcelos publicou, entre outros: O palhaço e a rosa (1963), Regime das águas (1985) e O menino e o velho (2008).



O presidente da entidade, desembargador José Braga, anunciou que até o final deste mês de julho serão abertas as inscrições para as últimas três cadeiras, vagas com o falecimento dos acadêmicos Demóstenes Carminé, Anisio Mello e Ruy Lins.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Academia Amazonense de Letras tem duas cadeiras em disputa

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Encerraram-se na semana passada as inscrições para as cadeiras 24 e 40 da Academia Amazonense de Letras, dos patronos Joaquim Nabuco e Paulino de Brito.

Pela cadeira 24, que foi ocupada pelo jurista e ex-reitor da UFAM Áderson Dutra, concorrem:

– Marilene Correa: ex-reitora da UEA, socióloga e ensaísta, autora de O Paiz do Amazonas;

– Rogel Samuel: professor aposentado da UFRJ, poeta, romancista e ensaísta, autor do Novo Manual de Teoria Literária.

Pela cadeira 40, que foi ocupada pelo cronista e agrônomo Waldemar Baptista de Salles, concorrem:

– Francisco Vasconcelos: contista e cronista, ex-presidente do Clube da Madrugada e um de seus membros mais eminentes, autor de O palhaço e a rosa;

– Isaac Sabbá Guimarães: promotor de justiça em Santa Catarina, com vasta obra de cunho jurídico, é também tradutor; é autor do livro de viagem Pelos caminhos de Israel;

– João da Silva: padre, autor de Cadernos Salesianos.

Curiosidade: todos os candidatos são amazonenses. Citei apenas um livro de cada, mas todos têm obra volumosa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Wilson Nogueira e a Amazônia
Tenório Telles
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O cientista Djalma Batista entendia a Amazônia como uma esfinge a ser decifrada – tarefa que só seria vencida com a elaboração de um saber adequado às especificidades regionais. Defendia, nos anos 70 do século passado, a necessidade de se promover ações educativas capazes de proporcionar o preparo técnico e científico que permitiria o aproveitamento sustentável de sua biodiversidade.

Nesse empreendimento de decifração do universo amazônico, os estudos sobre os processos culturais na região têm ajudado a desvelar a complexidade das manifestações artísticas e o simbolismo da festas populares como fatores fundamentais da constituição da identidade regional. Prova disso são as reflexões de pesquisadores como João de Jesus Paes Loureiro, Benedito Nunes, Márcio Souza, Renan Freitas Pinto, Marilene Corrêa, Edinea Mascarenhas Dias, Neide Gondim.

O livro Festas amazônicas, de Wilson Nogueira, é tributário dessa nova realidade reflexiva sobre a Amazônia, em que o debate sobre a identidade, a cultura e as questões socioeconômicas tem ocupado o foco de estudiosos de diversas áreas do conhecimento. A visão expressa pelo autor desta obra não se encerra na análise unilateral do tema enfocado, mas amplia-se para uma perspectiva que engloba o regional e os desdobramentos do globalismo: “A Amazônia hoje, como natureza, sociedade e cultura, é, também, o resultado do processo histórico de expansão do modo de produção capitalista e das suas formas de intervenção: mercantilismo, colonialismo, imperialismo, internacionalismo e globalismo”.

Wilson Nogueira suscita elementos novos em suas reflexões sobre o processo cultural amazônico, problematizando as festas regionais em suas vinculações com as demandas econômicas, ao mesmo tempo em que “verifica as relações das festas populares com o mercado capitalista na Amazônia”, fundamentando seus argumentos “na confluência da história, da economia, da sociologia, da antropologia e da comunicação social”, associando-os à sua sensibilidade e olhar de “pesquisador participante”.

A pretexto de estudar as manifestações populares mais expressivas da Amazônia, o escritor, na verdade, empreende uma acurada reflexão sobre a complexidade e as contradições decorrentes do choque das demandas impostas pelo capitalismo e o universo simbólico das populações amazônicas, fato que não passou despercebido ao olhar da professora Marilene Corrêa que, ao comentar o trabalho, enfatiza o fato de o autor ter escolhido “olhar a Amazônia por meio de suas festas populares”. O livro de Wilson Nogueira é revelador sobre os processos socioculturais em curso no espaço regional, que ajudam a revelar a esfinge, decifrando-lhe os segredos, enigmas e perspectivas de futuro. Pela seriedade e rigor de seu trabalho reflexivo, com foco na realidade regional, Nogueira constrói sólida reputação intelectual e se destaca como pesquisador comprometido com os problemas e o futuro da Amazônia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Abertura do Simpósio de Natureza e Cultura na Amazônia foi marcada pela celebração da identidade cabocla
Da esquerda para a direita, José Braga (presidente da Academia Amazonense de Letras), Marilene Correa (reitora da UEA), Tenório Telles (editor da Valer e coordenador geral do Flifloresta) e Marcus Barros (secretário municipal e ex-reitor da UFAM).

A abertura do Simpósio de Natureza e Cultura na Amazônia, realizada na manhã desta segunda, 17, foi marcada pela celebração da identidade cabocla e pelo comprometimento com a defesa da região.

Convidada a realizar a abertura da atividade, a artista Cláudia Tikuna conclamou os presentes para que juntassem as mãos durante a execução da música “União dos Povos”, cuja letra foi composta no dialeto tikuna. Em pé, o público acompanhou a canção batendo palmas e marcando o compasso.

“Nós nunca deveremos esquecer da luta pelo que é nosso, pelo que amamos. É importante continuar resistindo”, alertou a artista.

A socióloga e reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), professora doutora Marilene Correa, presidiu a palestra de abertura do Simpósio, intitulada “Amazônia – entre a invenção e a realidade”. O eixo da apresentação, que durou pouco mais de meia hora, fundamentou-se na discussão sobre a formação do imaginário amazônico como consolidação do processo articulado pelos discursos científico e ficcional. Embora opostos no que tange à metodologia, por exemplo, ambos têm uma finalidade em comum: a compreensão da realidade amazônica.

“Em se tratando de natureza e cultura na região, as contraposições entre natureza e imaginário não passam de hierarquizações”, explanou Marilene.

No âmbito do discurso narrativo, a produção ficcional de autores como Márcio Souza, Milton Hatoum e Paes Loureiro exerceram importância capital na construção de um imaginário local – o que, por sua vez, influi diretamente no contexto social. “As vozes ficcionais da Amazônia também produzem sonho e utopia, do qual o Flifloresta é um exemplo”, assinalou Marilene, em trecho final da palestra.