Alvorada
Saturnino
Valadares
A Vítor Hugo Martínez Ballesteros
Largamente as
ondas se retiram
cada vez mais
longe, até alcançarem
as raízes do
novo amanhecer.
De garra e de
carícia
gravados na
areia,
filamentos de
umidade,
memória dos
líquidos amantes,
testemunhas da
gota de silêncio.
Tradução: Zemaria Pinto