Amigos do Fingidor

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Robério Braga responde
O quadro de Moacir Andrade, pelas lentes de um fotógrafo da SEC.
Recebi e-mail do secretário de Cultura Robério Braga, que transcrevo na íntegra:

Zé Maria,

Recebi o e-mail que você retransmitiu.
Respondo, pedindo que faça chegar ao interessado.
Em 20 de outubro de 2008, por oficio de nº 1385/GS/SEC, requeri ao Secretário de Fazenda a cessão da obra de Moacir Andrade a que se refere o signatário original do e-mail.
O pedido foi arquivado pela dra. Rose, subsecretária, que não autorizou a cessão.
Seguem os registros fotográficos da nossa equipe que visitou o local e a obra.
De outro lado, devo dizer:
A Pinacoteca do Estado existe, criada em 1965, remontada em 1997, até o mês passado funcionava na Vila Ninita, anexo ao Palácio Negro. Agora está sendo montada em local definitivo, no Palacete Provincial, antigo Quartel da Policia Militar, na praça da Policia.
Na ocasião (1997) criamos o ateliê de restauro de obras de arte para salvamento do pequeno acervo recebido.
Quanto a não existir bibliotecas, creio que o autor da matéria não sabe da existência. Porque talvez não seja usuário de bibliotecas, pois existem, e são várias, até para deficientes visuais.

Atenciosamente,

Robério dos Santos Pereira Braga
Secretário de Estado de Cultura

Obs: a carta referida, cuja cópia veio anexa ao e-mail, serve para nos informar que muito antes de 20 de outubro de 2008 o quadro já estava na mesma situação em que se encontra hoje. Menos deteriorado, talvez. Provam-no as fotos que o secretário gentilmente anexou – uma delas acima reproduzida. Quanto à nova Pinacoteca: viva! Já não era sem tempo. Em relação à Biblioteca, o secretário tem razão: o autor não faz uso de bibliotecas públicas porque tem a sua, particular, com mais de 20 mil volumes, comprados, ao longo dos últimos 39 anos, com seu parco salário. Pena que as bibliotecas existentes tenham um funcionamento tão burocrático: segunda a sexta, de 8 às 17h. Nem vou comentar tal limitação. Mais: a Biblioteca Pública a que me referi é um prédio histórico, situado na esquina da rua Barroso com a Sete de Setembro, em “reforma” há anos, e sem prazo para voltar a funcionar.
Ah, informações úteis: o quadro se chama “A magia do Uirapuru” e data de 1977.