Alvíssaras
Antônio Lázaro de Almeida Prado
Que traz em seu alforje a
madrugada?
E o áugure o que lê nas entrelinhas
Das arcanas entranhas do futuro?
Em seu ninho de fogo, generoso,
Que prepara em seu sangue o pelicano?
E Orfeu o que perscruta em sua lira?
Acaso já delira a pitonisa
Em sua embriaguez antevisora?
Qual a safra de sonhos do profeta?
Desvelo em seu tremor estas primícias
Do canto inaugural da Nova Idade,
E posso proferir meus vaticínios:
Haverá tanto amor na virgem Terra
Que seu mênstruo benéfico assegura
A vitória da Ovelha sobre o Lobo.
Tudo mais será escória do Passado,
Voz antiga, insensível, dispensável,
Que o fogo em seu ardor reduz a cinzas...
Embora infante boca do futuro
Já posso pronunciar meu Evangelho:
SOMENTE O AMOR INFLAMARÁ O PLANETA!
E o áugure o que lê nas entrelinhas
Das arcanas entranhas do futuro?
Em seu ninho de fogo, generoso,
Que prepara em seu sangue o pelicano?
E Orfeu o que perscruta em sua lira?
Acaso já delira a pitonisa
Em sua embriaguez antevisora?
Qual a safra de sonhos do profeta?
Desvelo em seu tremor estas primícias
Do canto inaugural da Nova Idade,
E posso proferir meus vaticínios:
Haverá tanto amor na virgem Terra
Que seu mênstruo benéfico assegura
A vitória da Ovelha sobre o Lobo.
Tudo mais será escória do Passado,
Voz antiga, insensível, dispensável,
Que o fogo em seu ardor reduz a cinzas...
Embora infante boca do futuro
Já posso pronunciar meu Evangelho:
SOMENTE O AMOR INFLAMARÁ O PLANETA!