Amigos do Fingidor

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Zona de Guerrilha Franca



Zemaria Pinto


267 – Uma palavra de carinho aos nossos valorosos Fernando Haddad e Manuela D’Ávila – foi uma honra lutar ao vosso lado, sob o vosso comando.

268 – Acho que só agora compreendo plenamente o velho chavão, tão aviltado: a luta continua. Continua.

269 – Presidente Lula, você não queria, mas lhe deram de bandeja o papel de mártir. A História lhe fará justiça.

270 – Caiu a máscara da canalha: o bandido Fraga e o bandido Lorenzoni são os braços (ambos direitos, claro) do Capitão Farofa, o farofeiro – o corrupto anticorrupto que se cerca de corruptos por todos os lados.

271 – Mas o maior de todos os bandidos da quadrilha, digo, do governo do Capitão Farofa chama-se Sergio Moro, o devagar.

272 – Como um enxadrista russo (só para lhe dar urticária), o Moroso montou a estratégia para deixar o judiciário, onde já havia perdido terreno de modo irrecuperável, para se tornar o que ele sempre negou: um político de merda.

273 – Mas Moro não vai parar no superministério da opressão suprema. Ele quer mais. Ele sabe que o Capitão Farofa é um idiota, uma marionete que será, mais cedo do que pensamos, enredado pelos quadrilheiros liderados pelo Paulo Guedes, que tem dezenas de processos em andamento e é pau mandado do capitalismo internacional.

274 – No próximo São João, podem apostar, começará o inferno astral do CapFá – e aí, eleições suplementares, quem surgirá como o super-herói, salvador da pátria? Ele Moro Moroso, o estrategista das leis. O devagar quase parando, o que trocou a biografia gloriosa, embora montada sobre bases fraudulentas, pelo poder efêmero.

275 – O supremo Gilmar Mendes é fichinha perto de Moro, amigo íntimo de Aécio, sempre acobertado pelo juizeco paranaense.

275 – Para o bem ou para o mal, Moro Moroso poderia ser um capítulo dos livros de História. Optou por ser nota de pé de página.

276 – Quem sobreviver verá.