Zemaria Pinto
267 – Uma palavra de
carinho aos nossos valorosos Fernando Haddad e Manuela D’Ávila – foi uma honra
lutar ao vosso lado, sob o vosso comando.
268 – Acho que só agora
compreendo plenamente o velho chavão, tão aviltado: a luta continua. Continua.
269 – Presidente Lula,
você não queria, mas lhe deram de bandeja o papel de mártir. A História lhe
fará justiça.
270 – Caiu a máscara da
canalha: o bandido Fraga e o bandido Lorenzoni são os braços (ambos direitos,
claro) do Capitão Farofa, o farofeiro – o corrupto anticorrupto que se cerca de corruptos
por todos os lados.
271 – Mas o maior de
todos os bandidos da quadrilha, digo, do governo do Capitão Farofa chama-se
Sergio Moro, o devagar.
272 – Como um enxadrista
russo (só para lhe dar urticária), o Moroso montou a estratégia para deixar o
judiciário, onde já havia perdido terreno de modo irrecuperável, para se tornar
o que ele sempre negou: um político de merda.
273 – Mas Moro não vai
parar no superministério da opressão suprema. Ele quer mais. Ele sabe que o
Capitão Farofa é um idiota, uma marionete que será, mais cedo do que pensamos,
enredado pelos quadrilheiros liderados pelo Paulo Guedes, que tem dezenas de
processos em andamento e é pau mandado do capitalismo internacional.
274 – No próximo São
João, podem apostar, começará o inferno astral do CapFá – e aí, eleições
suplementares, quem surgirá como o super-herói, salvador da pátria? Ele Moro
Moroso, o estrategista das leis. O devagar quase parando, o que trocou a biografia
gloriosa, embora montada sobre bases fraudulentas, pelo poder efêmero.
275 – O supremo Gilmar
Mendes é fichinha perto de Moro, amigo íntimo de Aécio, sempre acobertado pelo
juizeco paranaense.
275 – Para o bem ou para o mal, Moro Moroso poderia
ser um capítulo dos livros de História. Optou por ser nota de pé de página.
276 – Quem sobreviver
verá.