Amigos do Fingidor

terça-feira, 12 de outubro de 2021

What’s up WhatsApp?


 Pedro Lucas Lindoso


De repente, numa segunda-feira típica e preguiçosa, embora ainda em pandemia, o mundo se pergunta: “What’s up?”. Expressão em Inglês que significa “E aí?” ou “O que houve?” O nome para o aplicativo “WhatsApp”, é, com certeza, uma brincadeira linguística entre a expressão “What's up?” e a palavra “app” que significa aplicativo.

Falantes de espanhol se perguntavam: “Que se pasa?” e franceses, por seu turno: “Qu’est-ce qu’il y a?” ou “qu'est-ce qui se passe?”

O fato era que WhatsApp, Facebook e Instagram sofreram uma interrupção geral. O porta-voz dos aplicativos usou o Twitter para explicar:

– Sabemos que muita gente está com problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Desculpem, algo está errado. Estamos trabalhando nisso e vamos solucionar o problema o mais rápido possível.

 Simples assim? Mas o mundo inteiro continuava a perguntar: what’s up? E aí? As consequências dos aplicativos fora do ar causaram forte queda nas ações em bolsas de valores. Mr. Zuckerberg amargou abalo sísmico em sua fortuna.

Quem trabalha na área do Direito junto aos tribunais país afora está acostumado a ter problemas para acessar os sistemas, em especial o famoso Pje. Nós, manauaras, estamos acostumados com as inconsistências da internet oferecida pelas operadoras que nos servem. Infelizmente, nós amazônidas, não desfrutamos da mesma qualidade e do mesmo serviço que as operadoras oferecem aos sudestinos e sulistas.

A interrupção do WhatsApp causou prejuízo não só aos seus acionistas. Os pequenos empresários e a população em geral amargaram muitos danos. Alguns irreparáveis. Houve abalos até nas relações familiares e entre amigos. A comunicação por WhatsApp tornou-se muito utilizada em várias situações e por vários públicos de interesse.

A verdade é que esses aplicativos, em especial o Facebook, estão sob a pressão de governos, ONGs e da sociedade organizada. Todos preocupam-se em evitar desinformação, ódio, fake news e conteúdo impróprio para crianças.

A sociedade pressiona por leis e pela aprovação de novas regras que sejam eficazes para as proteções online. Tudo isso é muito válido. Mas para Tia Idalina foi uma segunda-feira atípica. Ela mandou um Twitter dizendo que “ficar sem zap zap foi um horror. De última.”