De
repente, numa segunda-feira típica e preguiçosa, embora ainda em pandemia, o
mundo se pergunta: “What’s up?”. Expressão em Inglês que significa “E aí?” ou “O
que houve?” O nome para o aplicativo “WhatsApp”, é, com certeza, uma brincadeira
linguística entre a expressão “What's up?” e a palavra “app” que significa
aplicativo.
Falantes
de espanhol se perguntavam: “Que se pasa?” e franceses, por seu turno:
“Qu’est-ce qu’il y a?” ou “qu'est-ce qui se passe?”
O fato
era que WhatsApp, Facebook e Instagram sofreram uma interrupção geral. O
porta-voz dos aplicativos usou o Twitter para explicar:
– Sabemos
que muita gente está com problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Desculpem,
algo está errado. Estamos trabalhando nisso e vamos solucionar o problema o mais
rápido possível.
Simples assim? Mas o mundo inteiro continuava
a perguntar: what’s up? E aí? As consequências dos aplicativos fora do ar
causaram forte queda nas ações em bolsas de valores. Mr. Zuckerberg amargou
abalo sísmico em sua fortuna.
Quem trabalha
na área do Direito junto aos tribunais país afora está acostumado a ter
problemas para acessar os sistemas, em especial o famoso Pje. Nós, manauaras,
estamos acostumados com as inconsistências da internet oferecida pelas
operadoras que nos servem. Infelizmente, nós amazônidas, não desfrutamos da
mesma qualidade e do mesmo serviço que as operadoras oferecem aos sudestinos e
sulistas.
A
interrupção do WhatsApp causou prejuízo não só aos seus acionistas. Os pequenos
empresários e a população em geral amargaram muitos danos. Alguns irreparáveis.
Houve abalos até nas relações familiares e entre amigos. A comunicação por
WhatsApp tornou-se muito utilizada em várias situações e por vários públicos de
interesse.
A
verdade é que esses aplicativos, em especial o Facebook, estão sob a pressão de
governos, ONGs e da sociedade organizada. Todos preocupam-se em evitar
desinformação, ódio, fake news e conteúdo impróprio para crianças.
A
sociedade pressiona por leis e pela aprovação de novas regras que sejam
eficazes para as proteções online. Tudo isso é muito válido. Mas para Tia
Idalina foi uma segunda-feira atípica. Ela mandou um Twitter dizendo que “ficar
sem zap zap foi um horror. De última.”