Conheci
Márcio Souza por meio do CJ (Caderno
Jovem) do JC (Jornal do Comércio),
na virada dos anos 60 para os 70 – do século passado. Depois veio o teatro e,
em 1976, o fenômeno Galvez. Me
perguntaram há pouco se havia como dimensionar a perda de Márcio para a cultura
do Amazonas. Eles sempre fazem essa pergunta. Minha resposta, não importa o
morto – mas, no caso do Márcio, coloquei uns decibéis a mais –, é sempre
veemente: a morte há de vir sempre, é inevitável; aos que ficam resta a
lembrança, o aplauso e, por fim, o agradecimento. Márcio Souza deu seus melhores
anos – ou melhor, sua vida! – à cultura do Amazonas. É assim que devemos
lembrar dele. E dizer, sem nenhum pudor: MUITO OBRIGADO, CARA!
(Zemaria Pinto)