Alexandre de Moraes, o
Lex Luthor de Michel Temer, cometeu o mais execrável dos crimes: a usurpação do
pensamento. Tivesse um mínimo de dignidade, em vez de ministro do Supremo, o intelectobandido
faria o caminho de Santiago, a pé, de ida e volta, com direito a dois pães por
jornada, bebendo água da chuva, durante os próximos 30 anos. Nem assim, a
mancha que lhe cobre a alma desapareceria.
João Sebastião – poeta nefelibata,
filósofo de boteco, profeta do caos – tomado de mística ira contra o ministro
ladrão.