Zemaria Pinto
128 – Setembro não tem
sentido.
129 – O Museu Nacional
arderá por toda a eternidade, metáfora do inferno dos que – por inépcia,
inércia e canalhice – iniciaram o fogo que destruiu 200 anos de história e mais
de 20 milhões de itens.
130 – O espectro de Luzia,
cujo crânio fossilizado virou cinzas, assombrará a canalha pelos próximos 11
mil anos.
131 – Luzia era ancestral
de Marielle, assassinada pelos mesmos facínoras que atearam fogo ao Museu Nacional.
132 – Setembro não
sentido.