segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Lançada a candidatura de Alfredo Nascimento à AAL
Em solenidade realizada no último sábado, o presidente da Academia Amazonense de Letras, desembargador José Braga, referiu-se aos três ex-ministros de estado e acadêmicos presentes – Almino Affonso, Bernardo Cabral e Arthur Virgílio – como o “orgulho da nossa Academia”. Para esse orgulho ser completo, digo eu, está faltando alguém: o inopinável, o inoxidável, o inchicanável, o inclassificável Alfredo Nascimento!
Está lançada a candidatura de Alfredo Nascimento à AAL. Ministro por ministro, ele ficou mais tempo no cargo: quase 7 anos, nos governos Lula e Dilma, contra os efêmeros 5 meses de Affonso (governo João Goulart), 7 meses de Cabral (governo Collor) e 6 meses de Virgílio (governo FHC).
Outro ponto a favor de Nascimento é no quesito oratória. Se Affonso, Cabral e Virgílio são capazes de sustentar um discurso por horas a fio, só no improviso, Nascimento faz o gênero vaptvupt: uma oração de mais de 10 palavras perde totalmente o sentido na sua fala cheia de objetividades subjetivas. Citações cultas – típicas do barroco Affonso – não são com ele: orador popular, diz 3 palavrões, dá um soco na mesa, e transmite o seu recado de forma clara e contundente. Escreveunumleu...
Aviso à praça: é o meu candidato para a próxima vaga a ser aberta na AAL (desde que não seja a minha, claro).