Zemaria Pinto
No sábado passado morreu um cidadão chamado José
Maria Pinto, com quem cruzei algumas vezes, mas a quem sequer cheguei a ser
apresentado, o que jamais me incomodou. Alguém leu a notícia no blog do Serafim
Correa e, sem atentar para os detalhes, postou no feicebuque que o Zemaria
Pinto, eu, havia morrido. Depois de dez anos sofrendo com um AVC? Viúvo há dois anos? Professor universitário em 1967? E de Estatística? Os
feicebuqueiros (ou seria feicistas?) trataram de espalhar a boa nova, para
regozijo de uns tantos. Imaginem as piadinhas que ouvi nos últimos dias...
Como vedes, continuo muito vivo. E trabalhando. E
produzindo.
Próximos passos, para delírio da galera contrária:
1. Participação
no I Congresso Nacional de Literatura – CONALI, em João Pessoa, de 03 a 06/06, comemorando
os cem anos do Eu, com a comunicação “A
invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos”; serei ciceroneado pelo poeta e crítico literário Hildeberto Barbosa Filho;
2. Preparação da antologia que sairá como apêndice ao livro do mesmo nome que a comunicação
acima citada, que é minha dissertação de mestrado em Estudos Literários,
defendida em abril passado; o texto do livro já está fechado;
3. Último
capítulo do livro A lira da madrugada,
com análises de poemas do pessoal do Clube da Madrugada, a sair juntamente com
um CD do Mauri Marques, em fase final de gravação;
4 . Palestra na Uninorte, sobre a poesia de Augusto dos Anjos (esqueci a data... mas acho que é em meados de junho);
5. Preparação
de palestra sobre Mar morto,
lembrando os 100 anos de nascimento de São Jorge Amado – “Eros e Thanatos no cais
da Bahia” –, a ser proferida dia 10 de agosto, no ICHL;
6. Apresentação
do primeiro livro de poemas do querido Candinho – quanta responsabilidade!
7. Palestra
sobre Trilha dágua, de Alcides Werk,
dia 07/11, na Quarta Literária da Valer.
Fico no 7, que é conta de mentiroso. Mas esse hiato entre agosto e novembro logo logo será
preenchido.
A vida segue seu curso, como um rio amazônico – com a violência da paixão.