Amigos do Fingidor

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O dia em que eu morri


Zemaria Pinto

No sábado passado morreu um cidadão chamado José Maria Pinto, com quem cruzei algumas vezes, mas a quem sequer cheguei a ser apresentado, o que jamais me incomodou. Alguém leu a notícia no blog do Serafim Correa e, sem atentar para os detalhes, postou no feicebuque que o Zemaria Pinto, eu, havia morrido. Depois de dez anos sofrendo com um AVC? Viúvo há dois anos? Professor universitário em 1967? E de Estatística? Os feicebuqueiros (ou seria feicistas?) trataram de espalhar a boa nova, para regozijo de uns tantos. Imaginem as piadinhas que ouvi nos últimos dias...
Como vedes, continuo muito vivo. E trabalhando. E produzindo.
Próximos passos, para delírio da galera contrária:

1.     Participação no I Congresso Nacional de Literatura – CONALI, em João Pessoa, de 03 a 06/06, comemorando os cem anos do Eu, com a comunicação “A invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos”; serei ciceroneado pelo poeta e crítico literário Hildeberto Barbosa Filho;

2.     Preparação da antologia que sairá como apêndice ao livro do mesmo nome que a comunicação acima citada, que é minha dissertação de mestrado em Estudos Literários, defendida em abril passado; o texto do livro já está fechado;

3.     Último capítulo do livro A lira da madrugada, com análises de poemas do pessoal do Clube da Madrugada, a sair juntamente com um CD do Mauri Marques, em fase final de gravação;

4 . Palestra na Uninorte, sobre a poesia de Augusto dos Anjos (esqueci a data... mas acho que é em meados de junho);

5.     Preparação de palestra sobre Mar morto, lembrando os 100 anos de nascimento de São Jorge Amado – “Eros e Thanatos no cais da Bahia” –, a ser proferida dia 10 de agosto, no ICHL;

6.     Apresentação do primeiro livro de poemas do querido Candinho – quanta responsabilidade!

7.     Palestra sobre Trilha dágua, de Alcides Werk, dia 07/11, na Quarta Literária da Valer.

Fico no 7, que é conta de mentiroso. Mas esse hiato entre agosto e novembro logo logo será preenchido.
A vida segue seu curso, como um rio amazônico – com a violência da paixão.