Carlos Drummond de Andrade
Drummond, por Jorge Inácio. |
Sinto-me
devedor de todos os autores que li, na infância e na juventude, e me confesso
ainda tributário dos que leio agora, desde os que tratam questões de filosofia
da linguagem até os últimos e raríssimos escritores de a pedidos. Tudo serviu, inclusive o ruim – como exemplo de ruim.
Ficaria muito infeliz se alguém descobrisse em mim o produto de uma exclusiva
leitura dos 15 anos.
(Entrevista
para Homero Senna, publicada no livro República
das Letras: 3ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996, p. 4.)