Amigos do Fingidor

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Portugal para principiantes 21


Construída no século XVI, a Casa dos Bicos, no Centro Antigo de Lisboa,
abriga o museu da Fundação Saramago.

Carteiras de aluno ordinário do pequeno José de Souza Saramago.

Levantado do Chão, de 1980, foi a obra que apresentou Saramago
ao mundo, aos 58 anos.
 
O prêmio!

Uma velha máquina de escrever de Saramago. Ambiente fictício, claro:
ninguém cria vida em espaço tão clean...

O Museu do Fado, em plena mal-afamada Alfama.

O Marinheiro, tríptico de Constantino Fernandes (1913), 
uma das relíquias do Museu do Fado, onde mais e melhor se ouve que se vê.

O Fado, de José Malhoa (1910). O fado, como o samba, nasceu marginal e malvisto
pela gente branca e cristã portuguesa, antes de ganhar o mundo.

Retrato de Amália Rodrigues, feito com guitarras e violas portuguesas, 
por Pedro Guimarães. À direita, embaixo, Mariza, 
estrela do fado contemporâneo, pelo mesmo artista. 
Essa exposição já saiu de cartaz. 
Os próximos quadros são todos do mesmo artista.

Carminho, que já gravou e fez shows com Chico Buarque, Milton Nascimento
e Marisa Monte. No filme Fados (2007), documentário de Carlos Saura,
Carminho, com pouco mais de 20 anos, canta – lindamente, por sinal –
com um inacreditável aparelho nos dentes...

Mas a musa suprema do fado contemporâneo atende pelo nome de Ana Moura.
Usando uma técnica de gosto duvidoso, a que chamou de 3D, 
Pedro Guimarães capta vários ângulos da extraordinária beleza da fadista.

Ana Moura renova o fado sem provocar revoluções:
a tradição alimenta-se do novo e mantém-se viva, sem apelos bregas
– afinal, Portugal é um país sério.   

Fotos e texto: Zemaria Pinto.