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domingo, 28 de abril de 2019

Marcos Frederico Krüger foi eleito para a cadeira 30 da Academia Amazonense de Letras




Ontem, em assembleia que contou com a participação de 35 dos atuais 38 membros do sodalício, o Professor Marcos Frederico Krüger, 70 anos, foi eleito para a cadeira de número 30, que tem como patrono Araripe Júnior e último ocupante Armando de Menezes.
  


Marcos Frederico Krüger Aleixo, amazonense de Manaus, onde nasceu em 7 de abril de 1949, graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Amazonas em 1971. Em 1978, concluiu o curso de especialização em Fundamentos da Literatura Brasileira, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1982, obteve o grau de Mestre em Literatura Brasileira, na UFRJ, com a dissertação Introdução à Poesia no Amazonas. Em 1997, obteve o grau de Doutor, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com a tese Recriando a criação: natureza e cultura em mitos amazônicos.

Foi professor da UFAM por 30 anos, tendo se aposentado como Professor Adjunto IV. Nesse período, foi chefe do Departamento de Língua e Literatura Portuguesa, Coordenador do Curso de Letras e Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras. Atualmente, atua no curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas, onde é Professor Adjunto A.



Tem dezessete livros publicados, todos de análise e/ou história literária, entre os quais destacamos Amazônia: mito e literatura (sua tese de doutorado, retrabalhada; 2003; 2009, em 3ª edição); e A sensibilidade dos punhais (2007; 2011, em 2ª edição). Organizou para a Editora Global, de São Paulo, o livro Melhores poemas de Thiago de Mello (2009), que inclui um estudo crítico sobre o poeta. Para a UEA, em parceria com Allison Leão, organizou a obra O mostrador da derrota: estudos sobre o teatro e a ficção de Márcio Souza (2013), que inclui uma análise da obra do romancista e dramaturgo amazonense.



Seu livro A sensibilidade dos punhais, um estudo sobre os poetas Violeta Branca, Sebastião Norões e Luiz Bacellar, ganhou o Prêmio L. Ruas, de 2006, concedido pela Prefeitura de Manaus para o melhor livro inédito de ensaios. Recebeu a Medalha do Mérito Educacional, outorgada pelo Conselho Estadual de Educação, em 2011. A Academia Amazonense de Letras o distinguiu com a Medalha do Mérito Cultural Péricles Moraes, em 2017.