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O sucesso alcançado por A selva, em escala internacional – Ferreira de Castro chegou a ser considerado, não sem controvérsia, um renovador do romance português –, toldou a avaliação crítica da obra, especialmente, no Brasil, onde ainda é, e com justa razão, a maior referência na prosa de ficção que trata do ciclo econômico da borracha. A revisão a que nos propomos é quanto à essência da obra – desde as falhas na arquitetura histórica da trama até a estruturação psíquica das personagens. Não nos move destruir o mito, mas sim lançar sobre ele a luz de um novo entendimento. E de uma vez por todas – será isso possível? – desassociar a figura da personagem de ficção Alberto da figura histórica do escritor José Maria Ferreira de Castro. Separar a verdade da ficção da ficção da verdade.
(Zemaria Pinto)