Amigos do Fingidor

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A história da Mônica tupiniquim



David Almeida

 

O nosso país é recheado de casos de corrupção, um mais cabeludo que o outro: vergonhoso, ridículo, e, me lembrando de alguns desses casos, deparei-me com o do Renan Calheiros, que foi arrasador, foi o único que o fez renunciar do seu trono, esse que ele ocupa agora, do qual, apesar das criticas, não quer sair nem que a vaca tussa: ô carinha sem vergonha, descarado! Vamos torcer que apareça outra Mônica em sua vida, para se mostrar pelada na Playboy, e sabe porquê? Depois que a Mônica se despiu, o Calheiros pegou o seu banquinho e de mansinho saiu.

“Já tive mulheres de todas as cores, de todas as idades e muitos amores”... Mas com certeza, ele (Martinho da Vila), não teve uma Mônica em sua vida.

Ahhh, a Mônica, não! Porque Mônica, decerto, não dá casamento, nem inspiração para ninguém! E o Clinton, quando era presidente dos “States”, sabe disso.  

A história da humanidade é recheada de casos sobre mulheres que traíram homens. Veja bem, não vai aqui um endosso ao machismo enraizado na nossa sociedade desde os tempos primordiais. 

É evidente que os tempos são outros, e essa cultura machista está perdendo terreno, devido a vários movimentos de conscientização, criados mundo afora por pessoas que não pensam mais dessa maneira, porque homens e mulheres são iguais. Tem sujeito até querendo ser mulher. Não Mônica, claro! E como devemos respeitar a individualidade de cada um, é de bom tom deixar o “cabra” seguir em frente.

Só para ilustrar: Dalila traiu Sansão revelando o segredo de sua força, o que levou o mesmo a ser derrotado pelos seus inimigos.  

Em vários momentos da nossa história existem relatos que colam a palavra traição às mulheres. Injustiça ou não, em épocas dessas ocorrências, foi o que ficou registrado e seguido até os nossos dias. Infelizmente! E até hoje – não todos – o homem anda com a mulher sob a sombra da traição. Muita gente acha que é o contrário. Será, parente?

Em nossos tempos – e vai ficar para história – mais uma mulher, deu o tom da traição! Século XXI: a traição das Mônicas; do Clinton e do Calheiros, que abalaram os meios políticos, nacionais e internacionais; econômicos, financeiros, e, quem sabe, até o aquecimento global. A do Clinton foi a primeira, desse bloco, né? Já passou. Deu no que deu. Todo mundo sabe, que até o “Dólar” do Clinton caiu na “bolsa”.

Mônica Veloso! Essa é a do Calheiros, fabricação nacional: A Mônica tupiniquim. Causou o maior rebuliço na vida da nossa “incorruptível República”. Segundo denúncias, ela e sua filha recebiam mesadas pagas com propina de lobista. Foi só a ponta do iceberg num mar de lama gelado, onde Renan chafurdava, e boiando, “inocentemente”, dizia: “daqui não saio daqui ninguém me tira...” Saiu! 

E pra salgar mais ainda a Santa Ceia de Renan, a Mônica apareceu peladinha na revista Playboy. I N T E I R I N H A! Batendo recordes e recordes de vendas, nas bancas de revistas deste país tupiniquim. Todo mundo queria ver o “Partido” que era de Calheiros. “E quem não tiver nem um desejo que atire a primeira pedra”! Inclusive, atazanou a cabeça, dos nobres senadores da terceira idade, que, assanhadinhos, folheavam a revista, com olhos gulosos, de um passado já muito distante.

E o telhado de Renan, que era de vidro, se quebrou, o amor que ele tinha na propina se lascou. Essa história já passou, claro, mas se alguém, quiser um flashback, apresente uma Monica para o Renan, o povo vai adorarrrrrr!