Tainá Vieira
Para Luiz Bacellar
Pelas ruas sonolentas da
cidade
viaja o poeta.
Uma suave e amena brisa
beija sua face de menino.
Neste instante crucial
ele sente que o mundo é todo seu.
viaja o poeta.
Uma suave e amena brisa
beija sua face de menino.
Neste instante crucial
ele sente que o mundo é todo seu.
Seu poemas divagam
entre as pessoas incrédulas:
elas se embriagam com o licor
de suas palavras.
E o poeta caminha...
O “sol de feira” é abrasador.
Pelo éter ele adentra e
naufraga no céu de estrelas.
Ecoam no espaço os sons
mágicos de uma “frauta de barro”.
Nesse levitar os querubins
festejam sua chegada.
E a vida irradia os sons
poéticos dos sonhos.
Poemas adornam o infinito!
E o poeta vive...
Qual fênix ressurge
em outras plagas,
enquanto os míseros mortais
vivemos sua saudade.
(Manaus, 10 de setembro de 2012)
Bacellar e Tainá Vieira, em março de 2011. |