Amigos do Fingidor

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fênix


Tainá Vieira



                                                    Para Luiz Bacellar



Pelas ruas sonolentas da cidade
viaja o poeta.
Uma suave e amena brisa
beija sua face de menino.
Neste instante crucial
ele sente que o mundo é todo seu.

Seu poemas divagam
entre as pessoas incrédulas:
elas se embriagam com o licor de suas palavras.

E o poeta caminha... 

O “sol de feira” é abrasador.
Pelo éter ele adentra e naufraga no céu de estrelas.
Ecoam no espaço os sons mágicos de uma “frauta de barro”.
Nesse levitar os querubins festejam sua chegada.
E a vida irradia os sons poéticos dos sonhos. 

Poemas adornam o infinito! 

E o poeta vive... 

Qual fênix ressurge
em outras plagas,
enquanto os míseros mortais
vivemos sua saudade.
 
(Manaus, 10 de setembro de 2012)
 
Bacellar e Tainá Vieira, em março de 2011.