Amigos do Fingidor

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Zona de Guerrilha Franca



Zemaria Pinto


234 – Os ratos abandonaram o barco? Não, os ratos foram para a Europa, de avião. A ratazana Ciro, a catita gulosa Marina, a mucura FHC. Maresia, para eles, só em sentido figurado, esfumaçado.

235 – O barco de Haddad e Manu – o barco da democracia, do crescimento econômico, da educação para todos – segue de vento em popa e quilha empinada.

236 – Para quem ainda duvida da manipulação das pesquisas: lembra que, no primeiro turno, se divulgava a pesquisa cheia, incluindo nulos e em branco?

237 – Agora, para o segundo turno, só estão divulgando os válidos, o que dá, entre Haddad e o fascista onanista, uma diferença de 18 pontos. Uma farsa.

238 – Na pesquisa estimulada, nulos, brancos e sem resposta representam 11%, o que significa mais de 16 milhões de votos.

239 – O mais importante, entretanto, é que Haddad não precisa crescer 18 pontos, para tirar a diferença, mas apenas 10 pontos, o que o colocaria com 51%.

240 – Bastaria um debate, para desmascarar o canalha.

241 – E depois, vamos ouvir a velha cantilena: “o país está dividido...” O país sempre esteve dividido – repetindo Lula: “é nós contra eles”.

242 – E quem são eles? Os que sempre viveram em berço esplêndido; que dividem o país em castas (brancos e cristãos, de um lado; pardos, mulatos e negros de qualquer religião, de outro) e raças (sulistas e nordestinos, o que inclui o norte, claro).

243 – Eles ainda não assimilaram o fim da escravidão – e se autoproclamam cristãos, sem respeitar os mais elementares princípios cristãos.  

244 – E quem somos nós? Os que acreditamos que o país só pode crescer estimulado pelo trabalho pago em salário digno. Lembram que Lula se elegeu em 2002 com a promessa de elevar o mínimo a 100 dólares? Os idiotas de plantão, os Sardemberg da vida, diziam ser absurdo, o país iria quebrar. O salário chegou, nos governos do PT, a mais de 200 dólares. E, com Haddad e Manu, vai crescer mais ainda.

245 – Quem somos nós? Os que acreditamos que justiça social se faz com políticas sociais de médio e longo prazo, e não com esmolas natalinas. Os que acreditamos que os crimes históricos, como os cometidos contra os índios e os afrobrasileiros, devem ser reparados, sim, com políticas adequadas.

246 – Nós acreditamos que a educação e o emprego são as maiores armas para o combate ao crime, no longo prazo. E que o combate ao crime, no curto prazo, se faz com inteligência e não com violência; se faz com repressão, não com assassinato em massa.

247 – Eles acreditam que podem ganhar a eleição espalhando o terror das notícias falsas e fantasiosas; nós acreditamos que só o debate público pode esclarecer o eleitor desinformado.

248 – A suprema Rosa Weber parece uma barata tonta no meio do tiroteio: convoca representes das partes para promover a paz; só o lado da paz comparece. D. Rosa sorri amarelo e diz que não pode fazer nada. Ora, merda.

249 – Para o meu folclore particular. Ontem uma amiga me contou sobre uma conhecida velha, velha conhecida. Transcrevo o que ouvi de segunda mão: “aquela Marisa não morreu; tá na Europa curtindo a vida em euros”; “Lula não está preso, coisa nenhuma; tá na Europa com a Marisa, gastando o que roubou”. Entre outras sandices. Detalhe: a fulana é professora universitária, da UFAM, a universidade que o Lula salvou da sanha destruidora de FHC. Meu amigo Bacellar, se por cá estivesse, diria, entredentes: “professora universiotária...”

250 – A mentira é o alimento do ódio. A calúnia e a violência são dejetos do mesmo esgoto.

251 – Haddad presidente; Manu vice; e Lula livre.