Zemaria Pinto
234 – Os ratos
abandonaram o barco? Não, os ratos foram para a Europa, de avião. A ratazana
Ciro, a catita gulosa Marina, a mucura FHC. Maresia, para eles, só em sentido
figurado, esfumaçado.
235 – O barco de Haddad e
Manu – o barco da democracia, do crescimento econômico, da educação para todos
– segue de vento em popa e quilha empinada.
236 – Para quem ainda
duvida da manipulação das pesquisas: lembra que, no primeiro turno, se
divulgava a pesquisa cheia, incluindo nulos e em branco?
237 – Agora, para o
segundo turno, só estão divulgando os válidos, o que dá, entre Haddad e o
fascista onanista, uma diferença de 18 pontos. Uma farsa.
238 – Na pesquisa
estimulada, nulos, brancos e sem resposta representam 11%, o que significa mais
de 16 milhões de votos.
239 – O mais importante,
entretanto, é que Haddad não precisa crescer 18 pontos, para tirar a diferença,
mas apenas 10 pontos, o que o colocaria com 51%.
240 – Bastaria um debate,
para desmascarar o canalha.
241 – E depois, vamos
ouvir a velha cantilena: “o país está dividido...” O país sempre esteve
dividido – repetindo Lula: “é nós contra eles”.
242 – E quem são eles? Os
que sempre viveram em berço esplêndido; que dividem o país em castas (brancos e
cristãos, de um lado; pardos, mulatos e negros de qualquer religião, de outro)
e raças (sulistas e nordestinos, o que inclui o norte, claro).
243 – Eles ainda não
assimilaram o fim da escravidão – e se autoproclamam cristãos, sem respeitar os
mais elementares princípios cristãos.
244 – E quem somos nós?
Os que acreditamos que o país só pode crescer estimulado pelo trabalho pago em
salário digno. Lembram que Lula se elegeu em 2002 com a promessa de elevar o
mínimo a 100 dólares? Os idiotas de plantão, os Sardemberg da vida, diziam ser
absurdo, o país iria quebrar. O salário chegou, nos governos do PT, a mais de 200
dólares. E, com Haddad e Manu, vai crescer mais ainda.
245 – Quem somos nós? Os
que acreditamos que justiça social se faz com políticas sociais de médio e
longo prazo, e não com esmolas natalinas. Os que acreditamos que os crimes históricos,
como os cometidos contra os índios e os afrobrasileiros, devem ser reparados,
sim, com políticas adequadas.
246 – Nós acreditamos que
a educação e o emprego são as maiores armas para o combate ao crime, no longo
prazo. E que o combate ao crime, no curto prazo, se faz com inteligência e não
com violência; se faz com repressão, não com assassinato em massa.
247 – Eles acreditam que
podem ganhar a eleição espalhando o terror das notícias falsas e fantasiosas;
nós acreditamos que só o debate público pode esclarecer o eleitor desinformado.
248 – A suprema Rosa
Weber parece uma barata tonta no meio do tiroteio: convoca representes das
partes para promover a paz; só o lado da paz comparece. D. Rosa sorri amarelo e
diz que não pode fazer nada. Ora, merda.
249 – Para o meu folclore
particular. Ontem uma amiga me contou sobre uma conhecida velha, velha
conhecida. Transcrevo o que ouvi de segunda mão: “aquela Marisa não morreu; tá
na Europa curtindo a vida em euros”; “Lula não está preso, coisa nenhuma; tá na
Europa com a Marisa, gastando o que roubou”. Entre outras sandices. Detalhe: a
fulana é professora universitária, da UFAM, a universidade que o Lula salvou da
sanha destruidora de FHC. Meu amigo Bacellar, se por cá estivesse, diria,
entredentes: “professora universiotária...”
250 – A mentira é o alimento
do ódio. A calúnia e a violência são dejetos do mesmo esgoto.
251 – Haddad presidente;
Manu vice; e Lula livre.