Amigos do Fingidor

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Lembranças de uma noite qualquer - apresentação




Reflexões poéticas, poemas reflexivos. Porrada! Poesia feita de entranhas, reflexões colhidas nos monturos. Porrada! Porrada! Baudelaire nos despertou para a poética da podridão, há mais de 150 anos, mas a poesia bem comportada insiste em rimar amor e flor, calor e dor, e ainda bota no meio a porra de um beija-flor, buscando subvenções oficiais. Porrada! Porrada! Porrada! Macaco d’Água, como um Nietzsche da Escadaria, insiste em assestar o seu martelo de maçaranduba contra o bom mocismo, a dor de corno e a babaquice genérica desta cidade em desalinho, à margem esquerda do nada. Contra a falsa violência do eme-eme-a junkie, Macaco d’Água bate apenas abaixo da linha de cintura – e quando o adversário cai, desfalecido, escarra-lhe na cara! Porrada é isso!  
(João Sebastião,
poeta nefelibata, filósofo de boteco, profeta do caos)