Ferreira
Gullar repetiu tantas vezes, que até ficou parecendo verdade: – a poesia
nasce do espanto. Uma grande bobagem. A poesia é feita de espantos. Quem deve
se espantar é o leitor, não o poeta.
(João Sebastião – poeta nefelibata,
filósofo de boteco, profeta do caos – poetando e filosofando para meia dúzia de
bêbados metidos a poetas, e que nunca tinham ouvido falar em Gullar, até 15
dias atrás)