terça-feira, 23 de março de 2010
Literatura e Sociedade no Amazonas
O Recorte Cultural é um evento que será realizado todos os meses pela Revista Identidade Acadêmica e Cultural na UFAM e contará sempre com convidados ilustres, que abordarão diversos assuntos.
No dia 31 de março, às 19h, teremos como primeiro convidado o escritor Márcio Souza que ministrará a palestra intitulada: Literatura e Sociedade no Amazonas.
As inscrições começarão dia 25 à tarde e se estenderão até às 20h do dia 26, em frente ao bloco de Letras da UFAM, e o investimento será apenas R$3,00. No evento haverá sorteio de livros e entrega de certificado de participação.
Para mais informações, basta acessar o site da Revista:
http://www.revistaidentidade.webnode.com.br/
Um pouco sobre o palestrante
Márcio Souza é romancista, dramaturgo e ensaísta, nasceu em Manaus, no dia 4 de março de 1946. Um dos mais destacados ficcionistas brasileiros, sua obra está traduzida em vários idiomas. Aos 14 anos, começa sua iniciação de escritor, no jornalismo, escrevendo crítica de cinema para o jornal O Trabalhista, de Manaus. Em 1966 começa a estudar Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo. Na capital paulista, trabalhou como roteirista de cinema, assistente de direção e produtor de comerciais de televisão. Em 1973, retornou a Manaus, participando ativamente da movimentação cultural que se criou em torno do Teatro Experimental do Sesc – TESC. Nessa fase, escreveu a maioria de suas peças de teatro, trabalho que foi interrompido em 1982 e retomado em 2003.
Sua estreia como ficcionista aconteceu em 1976, com a publicação do romance Galvez, imperador do Acre. Firmou sua reputação como ficcionista, com a publicação de vários outros romances: Mad Maria; A resistível ascensão do Boto Tucuxi; O fim do terceiro mundo, entre outros. A partir de 1996, inicia a publicação de sua tetralogia, intitulada “Crônicas do Gão-Pará e Rio Negro”, da qual já publicou: Lealdade, Desordem e Revolta. No teatro, merecem destaque as peças: A paixão de Ajuricaba, A maravilhosa estória do sapo Tarô-Bequê e Dessana, Dessana. Como ensaísta, escreveu alguns textos reveladores sobre a realidade amazônica: A expressão amazonense: do colonialismo ao neocolonialismo e O empate contra Chico Mendes. Seu livro de contos, Caligrafia de Deus, mereceu boa acolhida dos leitores.