filho
tens as vestes esfarrapadas, meu filho, teus caminhos são tortuosos. teus pés estão feridos e o corpo lanhado de espinhos. te perdeste na procura do caminho onde poucos estiveram. o cavaleiro da estrada quis punir-te; foste poupado.
vem, meu filho. vou cobrir a nudez de teu corpo cansado. do cordeiro e do leão fiei tuas vestes. e nas três varas de bambu sustentarás teu corpo. até que a espiga haja crescido viçosa, e teus filhos estejam alimentados.
(Adrino Aragão)