Amigos do Fingidor

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Novas tecnologias na medicina
João Bosco Botelho
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Imagens de uma ressonância magnética.

Os últimos cinquenta anos marcaram a Medicina pelos extraordinários avanços nas técnicas com o objetivo de melhor compreender a micro e a macroestrutura dos corpos vivos. A maior parte desse instrumental tecnológico está voltada ao aperfeiçoamento das imagens:

1. Das formas e funções dos segmentos corporais obtidos na macroscopia, isto é, vísivel aos olhos desarmados:
· Congeladas num tempo-espaço definido, como as produzidas pelos raio X, ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética, isótopos e isóbaros;
· Obtidas na dinâmica viva dos tecidos, em tempo real, por meio das endoscopias.

2. Das formas e das funções dos organismos microscópicos, das células e moléculas, na microestrutura, respectivamente, por meio dos microscopios óticos e microscópios eletrônicos.

Os conjuntos que interligam as imagens à microestrutura e macroestrutura dos corpos produziram as âncoras tecnológicas que mudaram as concepções do diagnóstico, da terapêutica e do prognóstico, por meio de:
1. Terapêutica genética;
2. Órgãos artificiais;
3. Neuropróteses;
4. Inteligência artificial.

Estamos muito longe daquilo que todos querem: alcançar as dimensões da confluência entre a massa e a energia, na estrutura atômica, provavelmente, onde superaremos o paradoxo que atormenta os pesquisadores: em qual dimensão da matéria o normal se transforma em doença (se é que existem o normal e a doença, como os concebemos hoje).