Orson Welles tinha apenas 25 anos quando dirigiu, em 1941, Cidadão Kane, sem nunca haver tido qualquer experiência anterior com cinema. O filme garantiu para Welles a sua imortalidade: é um dos filmes mais citados nas infinitas listas de “maiores filmes de todos os tempos”. Aliás, nenhuma lista, por menos séria que seja, ousa deixá-lo de fora. Mas Cidadão Kane foi também, pela polêmica provocada, o inferno em vida de Welles, que dirigiria apenas mais uma dúzia de filmes, e apenas um quase da mesma estatura de Kane: A marca da maldade (1958).
(Zemaria Pinto)
O projeto de extensão “A
VIDA DE UMA OBRA:” é uma iniciativa de professores do Programa de Pós-graduação
em Letras e Artes da UEA, vinculados igualmente aos cursos de graduação em
Letras e Música, em parceria com a Academia Amazonense de Letras.
O objetivo do projeto é
promover, no âmbito da sociedade local, a discussão sobre arte e cultura, ao
mesmo tempo em que procura contribuir com a educação da sociedade manauara,
referente ao aspecto estético e cultural, além de reforçar os laços entre o
conhecimento acadêmico, sobretudo produzido pela pós-graduação, e o
conhecimento da sociedade em geral.
Quando: dia 11 de
dezembro de 2013, às 18h30min
Onde: Academia
Amazonense de Letras, rua Ramos Ferreira, 1009, esquina com Tapajós – Centro
Tema: Cidadão Kane
Palestrantes: Zemaria
Pinto e Berenice Carvalho
Orson Welles, em cena emblemática de Cidadão Kane. |