É de uma simplificação
atroz dizer que Cidadão Kane
baseou-se na vida do magnata da imprensa marrom William Randolph Hearst, que
moveu todo o seu arsenal de poder para destruir Welles. Hoje, quando já
esquecemos quem foi Hearst ou Howard Hughes (outro que se ofendeu com a
personagem), Charles Foster Kane é uma alegoria da selvageria capitalista,
disfarçada sob o tênue véu da democracia norte-americana, ameaçada, no início
dos anos 1940, de um lado, pelo nazismo, e de outro, pelo comunismo.
(Zemaria Pinto)
O projeto de extensão “A
VIDA DE UMA OBRA:” é uma iniciativa de professores do Programa de Pós-graduação
em Letras e Artes da UEA, vinculados igualmente aos cursos de graduação em
Letras e Música, em parceria com a Academia Amazonense de Letras.
O objetivo do projeto é
promover, no âmbito da sociedade local, a discussão sobre arte e cultura, ao
mesmo tempo em que procura contribuir com a educação da sociedade manauara,
referente ao aspecto estético e cultural, além de reforçar os laços entre o
conhecimento acadêmico, sobretudo produzido pela pós-graduação, e o
conhecimento da sociedade em geral.
Quando: dia 11 de
dezembro de 2013, às 18h30min
Onde: Academia
Amazonense de Letras, rua Ramos Ferreira, 1009, esquina com Tapajós – Centro
Tema: Cidadão Kane
Palestrantes: Zemaria
Pinto e Berenice Carvalho
Orson Welles, vivendo Charles Foster Kane. |