Tainá Vieira
O choro do bebê ao nascer é
a primeira forma de incursão ao mundo da linguagem. A partir dos quatro ou
cinco meses o bebê já começa a emitir alguns sons como “mama” e “papa” e
outros. Daí por diante o vocabulário do bebê só aumenta, uma vez que, segundo
pesquisadores, até alcançar os dois anos de idade o bebe já assimilou cerca de
200 palavras. Aos dois anos de idade o
bebê também já consegue formar frases, ainda que sejam curtas, mas falam.
Maria começou a falar
nitidamente algumas palavras. E quase já consegue dizer perfeitamente algumas
frases. A palavra “mamãe” soa como música aos meus ouvidos. Sai tão perfeito a
palavra “mamãe” assim como “papai”. Já a frase “minha mãe, minha mô”, ainda
precisa ser trabalhada, mas é claro, no tempo certo. Na verdade, conforme os
pais forem falando, de uma maneira clara e objetiva e usando a norma padrão da
Língua os bebês vão observando e assimilando as palavras para depois falarem
também. É importante que o “tatibitate” não seja usado com muita frequência na
presença dos bebês, por mais que seja fofo, devemos evitá-lo ao máximo que
pudermos. Os pais são os maiores exemplos dos filhos, tudo o que fizerem ou
falarem os filhos os observarão e irão imitá-los. Assim sendo, a partir do
momento que nos tornamos mãe e pai, temos que ter cuidado com a nossa fala, do
mesmo jeito que temos com a nossa alimentação.
Pois bem, Maria completou um
ano e cinco meses, e já começou a falar “mamãe”, e fala também “au, au” para o
cachorro, “car”, para o carro, “dia” ao acordar, que significa bom dia, fala a
palavra “não” nitidamente, assim como “quer” quando pergunto a ela se quer algo,
e também a frase “me dá.” É emocionante acompanhar o desabrochar de um ser
humano em forma de filho, no caso aqui é a Maria, minha flor de amor. Outro dia
falei sobre o hábito de ler que ela adquiriu, a linguagem da leitura ainda é a
linguagem dos bebês. Ela folheia página por página do livro e lê “gog gog”, não
sei o que significa isso. É claro que ela não ler corretamente porque ela ainda
não sabe organizar as letras e formar as palavras, afinal ela é apenas um bebê.
O importante que aos poucos ela vai aprendendo as coisas e vale frisar que,
tudo o que ela aprende, ela aprende naturalmente, aprende ao observar, com a
convivência e com os exemplos, nada é forçado.
Ela vive como um bebê da sua idade vive. É claro que todo bebê tem o
desenvolvimento diferente um do outro, por isso que há bebês que só começam a
falar quando completam o segundo ano de vida, e isso é normal. Mas é
maravilhoso de se ver aquele bebê de fralda andando atrás da gente e falando
“mamãe”.