Amigos do Fingidor

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

roteiro para depois da minha morte (i/iv)


Zemaria Pinto

quando minhas cinzas
se fizerem ao vento
e um soluço amargo
te oprimir o peito
lembra-te do dia
em que este poema
te sangrou as mãos
com o mais obsceno
dos pedidos: perdão!