Amigos do Fingidor

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

IGHA dá posse a três novos associados

(Release)


No próximo dia 26, às 19h30, o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas estará dando posse a três novos associados: Aguinaldo Figueiredo, Júlio Antônio Lopes e Zemaria Pinto, nas cadeiras que têm por patrono, respectivamente, Gabriel de Souza, Frei José dos Inocentes e Nunes Pereira. Fundado em 1917, o IGHA é hoje a instituição cultural mais antiga do Amazonas, rivalizando, como bons irmãos, com a Academia Amazonense de Letras, um ano mais nova. Situado à rua Bernardo Ramos, no Centro Histórico de Manaus, o IGHA, além de promover seminários e palestras, possui um museu próprio, com valiosas peças históricas, além de uma coleção única de peças indígenas. Sua biblioteca e, principalmente, sua hemeroteca são pontos obrigatórios para os que se dedicam a pesquisar sobre a Amazônia. 19°

Na ocasião, será entregue aos presentes o livro Nunes Pereira, esboço em cinza e sombras, de Zemaria Pinto, um ensaio em homenagem àquele que foi um dos mais notáveis etnólogos brasileiros.

Os novos sócios

Aguinaldo Nascimento Figueiredo é amazonense de Manaus, nascido em 1958. Em 2000 graduou-se em História pela Universidade Federal do Amazonas. É professor efetivo da rede pública de ensino, há mais de 20 anos. Escreveu, em 2003, o livro História Geral do Amazonas, que alcançou três edições. Em 2011, publicou História do Amazonas, pela Editora Valer. Foi o ganhador do “Prêmio Mário Ypiranga Monteiro”, em 2008, promovido pela Prefeitura de Manaus, com o livro Santa Luzia: história e memória do povo do Emboca. Em 2010, ganhou o “Prêmio Literário Cidade de Manaus”, na categoria Ensaio Histórico Arthur Reis com o livro – Samurais das Selvas: a presença japonesa no Amazonas. É autor de mais de 500 artigos no jornal “O Estado do Amazonas”, nos cadernos de “História e Geografia do Amazonas” e “Museu do Conhecimento”, de 2004 a 2006, trabalhos que lhe valeram “Votos de Aplausos” no Senado Federal em 2015. Escreveu ainda para outros jornais e para a revista “Big Amazônia” e “Mais Manaus”. Recebeu “Menção Honrosa” no Prêmio Samuel Benchimol, em 2012, com o trabalho A Indústria no Amazonas: memorial histórico.

Júlio Antônio de Jorge Lopes, casado, pai de quatros filhos e advogado, é graduado pela Faculdade de Direito de Universidade Federal do Amazonas. É membro da Academia Amazonense de Letras, onde ocupa a cadeira de n. 23, cujo patrono é o poeta simbolista Cruz e Sousa; do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB); da Academia Brasileira de Ciências Morais e Políticas (ABCMP), onde ocupa a cadeira de n. 1, cujo patrono é Machado Paupério; da Associação Nacional de Escritores (ANE); da Confraria Dom Quixote; e do Conselho Diretor da Associação PanAmazônia. No dia 18/03 próximo, no Rio de Janeiro, será empossado na cadeira de n.7 da Academia Internacional de Jurisprudência e Direito Comparado, cujo patrono é o ex-ministro do STF Alfredo Buzaid. É autor dos seguintes livros: Bernardo Cabral, um Estadista da Republica, A Crítica de Umberto Calderaro Filho, Fábio Lucena, grandes vultos que honraram o Senado, O STF e a Imprensa, temas atuais, O sigilo da fonte e Sejamos Luz. É coautor e coordenador da obra 25 anos de Constituição Cidadã – Estudos em homenagem ao Relator J. Bernardo Cabral. Tem atuação destacada na advocacia, em causas relacionadas à liberdade de imprensa, o que lhe valeu o convite para ingressar na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Zemaria Pinto, 59 anos, é poeta, ensaísta, dramaturgo e ficcionista, além de compositor bissexto. Tem participação em mais de uma dezena de antologias, além de trabalhos publicados nos anais de diversos congressos literários. É professor de literatura, com especialização em Literatura Brasileira e mestrado em Estudos Literários. Tem 19 livros publicados, entre os quais destacam-se: Ensaios Ligeiros (artigos); A invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos (ensaio); O urubu albino (infantil); A cidade perdida dos meninos-peixes (juvenil); O texto nu (teoria literária); Nós, Medéia (teatro); e Música para surdos (poesia). Além de Nós, Medéia, premiada, em 2002, como o melhor texto adulto em concurso da Secretaria Estadual de Cultura, é autor de mais cinco textos para teatro, todos encenados. Tem ainda duas peças de teatro e uma dezena de livros inéditos, entre ensaios, contos, infantis e poesia. Mantém os blogs Palavra do Fingidor, de contos e ensaios, e Poesia na Alcova, de poesia erótica e pornográfica. É membro da Academia Amazonense de Letras, desde setembro de 2004.

Nunes Pereira, esboço em cinza e sombras,
é o 
19° livro de Zemaria Pinto.
Os três novos associados do IGHA.
De cima para baixo: Júlio Lopes, Zemaria Pinto e Aguinaldo Figueiredo.

Caderno Estilo de Vida, do Jornal do Commercio,
de 24.02.2016.