Ele apareceu do nada e enroscou-se suavemente entre os meus sapatos. Os olhinhos pediam o carinho improvável. Depois, se afastou um pouco e ficou ali, parado, me olhando. Pedi um café com leite, puxei um fósforo e acendi um charuto. O gato esperou terminar todo o meu charuto e começou a falar sobre botas.
(Marco Adolfs)