Delírio Coletivo – III
Existem seres – nos espaços público dos discursos –, que são como equilibristas reunidos em torno de um mesmo assunto: como continuar andando pelo fio de aço que eles mesmos armaram. Um fio de aço que se estende de uma ponta a outra das montanhas da vaidade. De vez em quando, um desses equilibristas cai, abatido pelo vento. Porém, alguns desses esclarecidos desatam os nós do fio estendido, retornam às suas casas e sentem uma brisa suave batendo em suas frontes. Esses não mais exercem o eu vaidoso que se expõe no fio de aço da vida ilusória.
Existem seres – nos espaços público dos discursos –, que são como equilibristas reunidos em torno de um mesmo assunto: como continuar andando pelo fio de aço que eles mesmos armaram. Um fio de aço que se estende de uma ponta a outra das montanhas da vaidade. De vez em quando, um desses equilibristas cai, abatido pelo vento. Porém, alguns desses esclarecidos desatam os nós do fio estendido, retornam às suas casas e sentem uma brisa suave batendo em suas frontes. Esses não mais exercem o eu vaidoso que se expõe no fio de aço da vida ilusória.
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(Marco Adolfs)