Zemaria Pinto
Os três números anteriores do Poetatu foram marcados pela desordem. Em todos os sentidos. O que, aliás, conferia um certo charme à coisa. Esculhambação charmosa. Treze anos passados, era de se esperar alguma mudança. Mudou, sim. Pra pior. Por exemplo: o gênio que fez a diagramação, que certamente não sabe a diferença entre poema e poesia, identou todos os poemas de forma padrão, centralizando o texto. Mas, comigo, ele (ou será ela?) fez pior: pegou quatro poemas e deles fez um só. O poema do caboco doido.
E esqueçam tudo aquilo que eu escrevi aqui, dia destes, sobre independência etc.: o poetatuzinho 4 teve o patrocínio da SEC, com direito à bandeirinha e manifestações de apreço ao senhor secretário.
Eu, hein! Que coisa!